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Pandemia mostrou que a Madeira precisa de autonomia mais ampla, diz presidente do Governo Regional

O presidente do executivo madeirense disse ficou evidente aos olhos de todos, sobretudo no início desta crise pandémica, “quão necessário é assegurar para a nossa região uma autonomia mais ampla, que proporcione maiores poderes de decisão aos nossos órgãos de governo próprio”.
2 Julho 2020, 09h15

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, disse que a pandemia do coronavírus covid-19 mostrou que a região autónoma necessita de uma autonomia política mais ampla.

“Ficou evidente aos olhos de todos, sobretudo no início desta crise pandémica, quão necessário é assegurar para a nossa região uma autonomia mais ampla, que proporcione maiores poderes de decisão aos nossos órgãos de governo próprio”, declarou na cerimónia de imposição de Insígnias Honoríficas por ocasião do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses, que decorreu no Salão Nobre do Governo Regional.

“Por outro lado, sendo as nossas comunidades espalhadas pelo Mundo uma afirmação da nossa identidade, há que reforçar os laços institucionais de ligação às mesmas e a proximidade e presença junto destes nossos concidadãos”, acrescentou.

“Numa época em que muitas vezes se confunde exibicionismo superficial com mérito intrínseco, importa que nós, madeirenses, continuemos a prestar homenagem a pessoas e instituições que constituem um exemplo para todos nós”, justificou.

Para Miguel Albuquerque, este escrutínio cívico é hoje “um alicerce importantíssimo para continuar a construir, dia a dia, uma sociedade decente e humanista, onde predominam os valores da solidariedade, da responsabilidade, do mérito e do trabalho”.

O presidente do executivo regional relevou ainda o comportamento “cívico exemplar do povo madeirense na presente crise pandémica”, agradeceu a “compreensão para com as medidas preventivas decretadas pelo Governo Regional” e expressou a sua “solidariedade para com todos aqueles que foram afetados, direta e indiretamente, pela atual crise de saúde pública”.

“Vivemos tempos difíceis, mas estou certo de que, juntos, com sentido de responsabilidade e preocupação com o bem comum, saberemos, mais uma vez, ultrapassar esta grave ameaça à nossa vivência coletiva”, observou.

Este ano, o Governo Regional agraciou sete personalidades e duas instituições por ocasião do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses.

A Insígnia Autonómica de Valor foi atribuída a Conceição Estudante (antiga secretária regional do Turismo) e a José Ferreira Prada (advogado).

A Insígnia Autonómica de Distinção foi atribuída a José Nelson Gomes de Abreu (empresário) e à Associação Porta 33 – Associação Quebra Costas, Centro de Arte Contemporânea.

A Insígnia Autonómica de Bons Serviços foi atribuída a Maria Santos Pereira (médica), Felicidade Ferraz Branco (enfermeira), Maria Lúcia dos Santos (funcionária pública) e Manuel José Figueiroa França Gomes (cirurgião plástico), bem como ao Centro Social e Paroquial de São Bento, da Ribeira Brava.

Miguel Albuquerque inaugurou ainda a escultura de Amândio de Sousa comemorativa dos “600 Anos da Descoberta do Arquipélago da Madeira” na rotunda Bernard Harvey Foster e participou na missa de Te Deum, na Sé Catedral do Funchal, presidida pelo Bispo do Funchal, D. Nuno Brás.

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