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Pandemia provoca “forte redução” no turismo. Número de hóspedes caiu mais de 62% em março

O número de hóspedes nas unidades hoteleiras portuguesas foi de 697,7 mil em março, um valor que corresponde a uma quebra de 62,3%.
15 Maio 2020, 11h22

Os efeitos económicos da pandemia da Covid-19 provocaram uma “forte redução” da atividade turística em março, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta sexta-feira, 15 de maio. Em março, o setor registou 697,7 mil hóspedes e 1,9 milhões de dormidas, valores que correspondem a quebras de 62,3% e 58,7%, respetivamente, segundo a análise do INE. Também as dormidas de residentes recuaram 57,6% e as de não residentes afundaram 59,2%.

A contração verificada no setor do alojamento turístico foi acentuada, tendo em conta que no mês de fevereiro o número de hóspedes e o número de dormidas tinham crescido 15,2% e 14,8%, respetivamente.

Apesar da diminuição do número de hóspedes e, consequentemente, do número de dormidas, o setor registou um aumento de 9,6% sobre o tempo de estadia. Em março, a estada média foi de 2,72 noites e a taxa líquida de ocupação recuou 21,8 pontos percentuais, para 17%, quando em fevereiro se registou um crescimento de 1,8 pontos percentuais.

Qual o resultado da redução da atividade turística? “Os proveitos totais registaram uma variação de -60,2% (+13,4% em fevereiro), situando-se em 98,9 milhões de euros, indica INE, salientando que  “os proveitos de aposento fixaram-se em 71,8 milhões de euros, diminuindo 59,7%”.

Desta forma, o rendimento médio por quarto disponível decresceu 57,4% para 14,4 euros e o rendimento médio por quarto ocupado atingiu 66,1 euros, valor que correspondeu a um recuo de 6,2% no mês de março.

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