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Parceiros visados por tarifas de 25% no setor automóvel garantem que vão à luta

Com quase metade dos carros vendidos nos EUA oriundos de outras geografias, os consumidores americanos arriscam perder mais do que as empresas europeias com esta opção.
29 Março 2025, 18h00

Trump anunciou na quarta-feira que irá mesmo avançar com tarifas de 25% sobre todos os automóveis e componentes importados a partir de 3 de abril, lançando o sector numa rota de colisão que afetou marcas europeias, chinesas e norte-americanas. O sentimento dos investidores piorou assinalavelmente, temendo que as exceções sugeridas durante a semana não se materializem e que a situação se agrave perante as ameaças do presidente à UE e ao Canadá.

O anúncio gerou ondas de choque em várias geografias, com o sector a desvalorizar em bolsa de forma transversal, com a principal exceção a ser a Tesla. O fabricante detido por Musk produz os seus veículos no Texas e na Califórnia, sendo afetado apenas pela parte dos componentes. Para marcas estrangeiras como a KIA, Hyundai (que até anunciou recentemente um investimento de 21 mil milhões de dólares nos EUA) ou Volkswagen, que até têm fábricas nos EUA, e empresas domésticas como a GM ou Ford, a elevada dependência de outros países (sobretudo do México) coloca-as sob sério risco.

Em resposta, os dirigentes alemães já pediram uma retaliação forte, sendo este dos países mais afetados. O presidente francês Emmanuel Macron alertou Trump para o “efeito inflacionista” e destruição de trabalhos que esta opção causará, enquanto o primeiro-ministro britânico Keir Starmer mostrou mais contenção, falando numa situação “em aberto”.

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