O antigo ministro da economia, António Pires de Lima, apresentou dados que justificam a decisão tomada de privatizar a TAP em 2015.
“Desde logo o volume de negócios da empresa cresceu 35% entre 2015 e 2019, o numero de passageiros transportados, também com os seus aviões cresceu 61%, os destinos para os EUA multiplicaram-se por três, a frota foi substancialmente renovada em 2015”, referiu na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação. “Parece-me francamente positivo”.
Além disso, Pires de Lima referiu que a “gestão do parceiro privado assegurou o pagamento de 80% das responsabilidades financeiras, do passivo financeiro da empresa entre 2015 e 2019”.
“Com a privatização, o governo de então conseguiu que uma parte importante da dívida em vez de ser imediatamente solicitada e pedida pelos bancos transitasse para a companhia com o novo figurino acionista”, apontou o antigo governante.
Entretanto, “aquilo que aconteceu foi que 80% da divida da TAP foi paga até 2019 e portanto o estado desonerou-se dessa obrigação até 2019 e a empresa viveu sob gestão privada em razoável paz social”, sublinhou Pires de Lima.
Em 2016, por exemplo, entraram 2242 milhões de euros em receitas nos cofres da companhia aérea, uma quebra de 156 milhões de euros face ao gerado em 2015, ano em que a empresa registou a pior prestação financeira desde 2008
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