André Ventura, líder e deputado único do Chega, viu esta terça-feira recusado o pedido de suspensão de mandato que este parlamentar tinha requerido para se dedicar à campanha das presidenciais, ato eleitoral que terá lugar a 24 de janeiro. Esta decisão foi tomada em sede de comissão parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados.
PS, PSD, BE e PCP votaram contra o parecer apresentado pelo deputado centrista João Almeida que previa a substituição de André Ventura durante a campanha eleitoral referente às presidenciais. Votaram a favor desta proposta o CDS, PAN e ainda os deputados socialistas Jorge Lacão e Isabel Oneto.
Esta comissão volta a reunir no início de 2021, mais concretamente a 5 de janeiro, para análise de nova proposta, que deverá ser apresentada por um deputado socialista.
“Apesar de reconhecer que a questão não está totalmente prevista no estatuto dos deputados, se o parlamento não me der essa suspensão o Chega fica sem voz na Assembleia da República e sem poder participar em debates importantes em questões como a eutanásia, o Novo Banco ou o Estado de emergência. Isso seria injusto”, disse André Ventura à agência Lusa esta terça-feira, antes de ser conhecida a decisão.
O candidato presidencial apoiado pelo Chega disse esperar que “haja bom senso” na análise da questão, para que o seu lugar na Assembleia da República possa ser ocupado temporariamente por Diogo Pacheco Amorim.
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