O Parlamento Europeu está a considerar propostas que vão no sentido de eliminar de forma gradual o gás russo pela União Europeia até janeiro de 2027, de acordo com documentos consultados pela agência noticiosa Reuters, antecipando em um ano o plano inicial proposto pela Comissão Europeia, no mês passado.
A proposta de antecipação do prazo para a eliminação do gás russo, pela União Europeia, surge de Inese Vaidere, do Partido Popular Europeu, o maior grupo parlamentar no Parlamento Europeu, e de Ville Niinisto, dos ‘Verdes’, salienta a agência noticiosa.
Mas esta intenção de encurtar o prazo para a eliminação do gás russo, de acordo com a Reuters, é vista por diplomatas europeus como “improvável” de ser adotada pelos governos.
A Reuters diz que Inese Vaidere defende que os governos devem ter ferramentas que permitam aplicar penalizações às empresas que violem as regras relativas à importação de gás russo, onde se inclui também a revogação de licenças para a comercialização de energia, enquanto que Ville Niinisto sugere também que a proibição total das importações de petróleo russo aconteça a partir de 1 de janeiro de 2027, algo que não é proposto pela Comissão Europeia.
A agência noticiosa salienta que de acordo com a proibição que está a ser proposta, a União Europeia iria começar a proceder à eliminação gradual das importações de gás russo a partir de janeiro de 2026. A Reuters refere que a União Europeia tem vindo a reduzir a sua dependência do gás russo. Em 2022 a quota estava nos 45% e em 2024 situou-se nos 19%. Em 2025 a expetativa é que o valor desça para os 13%.
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