O setor do alojamento turístico registou proveitos totais de 571,1 milhões de euros em abril, o que significou um aumento de de 12,6% em relação ao período homólogo, enquanto os proveitos de aposento subiram 13,9%, para 436 milhões de euros, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta sexta-feira.
A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (31,2% dos proveitos totais e 33,3% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (22,6% e 20,6%, respetivamente) e do Norte (16,7% e 17,3%, pela mesma ordem).
Os aumentos de proveitos mais expressivos ocorreram no Centro (+29,4% nos proveitos totais e +31,7% nos de aposento) e na RA Madeira (+22,2% e +26,9%, pela mesma ordem). A Grande Lisboa apresentou os crescimentos mais modestos (+3,7% nos proveitos totais e +4,4% nos relativos a aposento).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 69,5 euros em abril, registando um aumento de 10,8% (-1,9% em março). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 115,9 euros (+6,3%, após -0,8% em março). O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (114,7 euros), seguindo-se a RA Madeira (101,3 euros).
Os maiores crescimentos registaram-se no Centro (+27,7%) e na RA Madeira (+24,0%). Tal como no RevPAR, os valores mais elevados de ADR registaram-se na Grande Lisboa (152,3 euros) e na RA Madeira (126,1 euros), tendo esta última apresentado o maior crescimento neste indicador (+20,8%).
No mês em análise, Portugal registou 2,9 milhões de hóspedes (+8,5%) e 7,1 milhões de dormidas (+9,2%), destacando-se o turista espanhol com um crescimento de 43%. Em sentido contrário, o mercado francês teve a maior descida (-10,8%).
As dormidas de residentes totalizaram dois milhões, tendo crescido 13,1% (+2,1% em março). Os mercados externos aumentaram 7,7% (-4,9% em março), alcançando 5,1 milhões de dormidas.
Os dez principais mercados emissores, em abril, representaram 74,6% do total de dormidas de não residentes, com o mercado britânico a manter a liderança (18,2% do total das dormidas de não residentes em abril) e com um crescimento de 7,1% face ao mês homólogo. As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em abril (11,5% do total), cresceram 5,8%, seguindo-se o mercado norte americano, na terceira posição (quota de 9,2%), com um crescimento de 6,0%.
No mês em análise, todas as regiões registaram evoluções positivas nas dormidas, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+18,4%) e na RA Açores (+14,3%). O Algarve concentrou 26,0% do total de dormidas, seguindo-se a Grande Lisboa (24,4%). As dormidas de residentes registaram aumentos mais expressivos na RA Madeira (+32,3%), destacando-se ainda o crescimento do Centro (+20,1%).
Em sentido contrário, a RA Açores apresentou um decréscimo de 0,9%. As dormidas de não residentes registaram crescimentos em todas as regiões, exceto no Oeste e Vale do Tejo (-6,2%). Os maiores acréscimos observaram-se na RA Açores (+28,3%), no Centro (+15,0%) e na Península de Setúbal (+14,9%).
O município de Lisboa concentrou 19,9% do total de dormidas, atingindo 1,4 milhões (+3,7%, após -2,3% em março). As dormidas de residentes aumentaram 8,9% e as de não residentes cresceram 2,9%. Este município concentrou 23,7% do total de dormidas de não residentes em abril.
Albufeira foi o segundo município com maior número de dormidas (678,1 mil dormidas, peso de 9,5%) e registou um crescimento de 4,8% (-17,4% em março). As dormidas de não residentes registaram um aumento de 7,6%, enquanto as de residentes diminuíram 10,1%. Este município concentrou 11,4% do total de dormidas de não residentes em abril.
No Porto, as dormidas totalizaram 586,3 mil (8,2% do total), tendo-se observado um aumento de 9,9% (-0,7% em março), em resultado dos crescimentos de residentes (+18,9%) e não residentes (+8,5%). Entre os 10 principais municípios, destacaram-se ainda municípios do Algarve – Portimão (3,4% do total), com um crescimento de 26,2% (+59,9% nos residentes e +19,2% nos não residentes), Lagoa (2,3% do total), com aumento de 15,7% (+36,3% nos residentes e +12,5% nos não residentes) e Lagos (2,2% do total), com um acréscimo de 15,5% (+11,5% nos residentes e +16,0% nos não residentes).
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