O passaporte português emitido pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) é “inexplicavelmente caro”, de acordo com a SkyExpert, que se baseia numa comparação de documentos feita pelo blogue de viagens ParkSleepFly.
Em causa está o índice de mobilidade providenciado pelos passaportes listados, tendo em conta o número de países que permitem a sua entrada facilitada nas suas fronteiras a essa nacionalidade e o custo da obtenção do mesmo.
“O que o passaporte português ganha em mobilidade, perde na competitividade do seu custo que é igual ao da Bélgica e por isso aquele nono lugar partilhado não é o correto se eventualmente considerássemos outros critérios comparativos, como o do poder de compra. O SEF é a entidade competente para a concessão e emissão do passaporte Português. Esta é mais uma questão na revisão tão necessária deste órgão que lida com o turismo nestas duas perspetivas: a dos estrangeiros que entram em Portugal; e a dos Portugueses que precisam de passaporte”, comentou Pedro Castro, diretor da SkyExpert, num comunicado enviado ao Jornal Económico.
O raking integra cerca de 50 países, entre os quais Portugal e Brasil que custam, respetivamente, 65 e 47 euros; na UE, o país em que o passaporte é mais barato em termos absolutos é a Bulgária, com o preço de 20 euros – preço regular. 7€.
Feitas as contas, o passaporte português custa mais de 800% face ao passaporte búlgaro, o mais barato da UE.
Índice de mobilidade/custo:
1. Suécia – 159 países – 38.39 euros
2. Espanha – 157 países – 30 euros
3. Luxemburgo – 158 países – 50 euros
4. Hungria – 156 países – 37.52 euros
5. Eslováquia – 155 países – 33 euros
6. Áustria – 158 países – 75.90 euros
7. Letónia – 154 – 30 euros
8. Alemanha – 158 – 81 euros
9. Portugal – 157 – 65 euros
9. Bélgica – 157 – 65 euros
27. Chipre – 152 – 7 euros
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