O grupo Patris, composto pelas Real Vida Seguros, Patris Finance, Patris – SGFTC (Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Crédito) e Real Capital – FCR (capital de risco), alcançou um resultado líquido consolidado de 2,6 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2021.
“A primeira metade do ano de 2021, apesar da situação de pandemia que obrigou a um confinamento das pessoas e fortes restrições ao desenvolvimento da atividade económica, foi mais um período de forte crescimento do Grupo, tanto a nível de proveitos como de resultados consolidados, que subiram de 1.432 mil euros em Junho de 2020 para 2.597 mil euros em Junho de 2021”, diz o presidente da Patris no relatório e contas divulgado esta terça-feira, após o fecho do mercado.
O grupo liderado por Gonçalo Pereira Coutinho reportou capitais próprios consolidados de 35 milhões de euros, o que se traduz no “valor mais elevado desde a constituição do Grupo”. Os capitais próprios consolidados do Grupo Patris Investimentos, antes e depois de interesses minoritários, “registaram um aumento muito substancial de mais de 5,5 milhões de euros (de dezembro de 2020 para junho de 2021), atingindo 36,7 milhões de euros e 35 milhões de euros, respetivamente”, lê-se no comunicado.
“Registou-se igualmente um aumento dos seus rácios de solvência, que estão muito acima dos rácios obrigatórios (SCR a 30 de junho de 199%), e claramente acima da média do mercado segurador português”, salienta o grupo.
A Patris diz que “a produção total de seguros ultrapassou pela primeira vez a fasquia dos 18 milhões de euros num semestre, o que perspetiva uma produção anual que se deverá aproximar dos 40 milhões de euros”.
No que se refere à Real Vida Seguros, no primeiro semestre de 2021, o resultado líquido ultrapassou os 3,5 milhões de euros, contra os 2,7 milhões de euros registados no período homólogo de 2020, o que significa um crescimento de 32%.
Os capitais próprios da Real Vida Seguros aumentaram mais de 8,5 milhões de euros no semestre para 46 milhões de euros, refletindo a forte variação positiva de reservas.
A seguradora registou, no primeiro semestre de 2021, um aumento de cerca de 10% dos prémios emitidos líquidos de resseguro, com a quota de mercado de vida risco a superar os 3%.
Segundo dados da ASF, já em julho de 2021, a Real Vida Seguros era a 13ª maior seguradora portuguesa, em termos de produção, subindo 5 lugares face aos dados de 2020.
Por outro lado, a Patris Finance registou, no primeiro semestre do ano, um resultado líquido positivo de 43 mil euros, com os proveitos a atingirem os 150 mil euros.
Já o resultado líquido da Patris – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos aumentou de cerca de 3,6 mil euros para um valor aproximado de 36,3 mil euros, enquanto os capitais próprios subiram de cerca de 241 mil euros em dezembro de 2020 para um valor aproximado de 276 mil euros em junho de 2021.
A Patris – SGFTC no fim do semestre geria cerca de 1.910 milhões de euros de Fundos de Titularização de Créditos e de Recuperação de Créditos, o que lhe permitiu obter aproximadamente 300 mil euros de comissões ao longo dos primeiros 6 meses do ano.
No que toca à Real Vida Seguros que detém 100% das Unidades de Participação do Real Capital – FCR, os ativos a 30 de junho de 2021 ultrapassavam os 37,7 milhões de euros, sensivelmente iguais aos valores do ano anterior.
Os resultados do Real Capital – FCR, neste primeiro semestre, foram positivos em cerca de 1,2 milhões de euros, o que traduz uma melhoria face ao valor de 454 mil euros registado em 2020.
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