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Patrões questionam capacidade de executar PRR até 2026

Líderes das confederações do comércio e serviços e da indústria criticam atrasos e questionam capacidade de executar ‘bazuca’ no prazo previsto. Apelam a iniciativas para colmatar os constrangimentos.
Cristina Bernardo
2 Agosto 2024, 15h02

Os patrões do comércio e serviços e da indústria estão preocupados com os atrasos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a Comissão Nacional de Acompanhamento (CNA) a sinalizar 39% das medidas em estado “preocupante” ou “crítico” até junho, um aumento face aos 26% registados no período homólogo do ano passado, e apenas 5% dos investimentos concluídos.

O presidente da CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal alerta que vai ser “difícil” o pleno aproveitamento do PRR no prazo previsto e apela a iniciativas que atuem sobre os constrangimentos identificados, enquanto a CIP – Confederação Empresarial de Portugal pede maior celeridade sem penalização do escrutínio.

“A CCP considera ainda que, relativamente a muitos investimentos/medidas, vai ser difícil o cumprimento das metas intermédias, a verificar ainda em 2024 e 2025, e mesmo o pleno aproveitamento do PRR no prazo previsto, se, entretanto, não houver iniciativas que atuem sobre os constrangimentos identificados”, afirmou ao JE o líder da CCP, João Vieira Lopes.

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