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Patrões temem impacto das leis laborais no futuro das suas empresas

Maioria dos patrões teme que regresso da legislação pré-troika não seja suportável. Quase metade dos empresários e gestores associados da ACEGE diz ter trabalhadores pobres, com 98,4% a admitir que os devem ajudar.
11 Junho 2021, 10h13

Uma grande maioria dos patrões portugueses têm medo de que as mexidas na legislação laboral que têm sido avançadas pelos partidos de esquerda como uma condição para viabilizarem o Orçamento do Estado para 2022 tenham um impacto muito negativo nas contas das suas empresas.

Mais de quatro em cada cinco participantes no barómetro da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, realizado em colaboração com o Jornal Económico e a Rádio Renascença, deixaram claro que temem que as cedências do Executivo de António Costa aos partidos de esquerda se venham a revelar incomportáveis para as suas empresas, com 82,5% a admitirem sentir tal receio e apenas 17,5% a desvalorizarem o efeito das alterações.

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