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Patrulha Aérea da GNR deteta corte ilegal de árvores perto de Rio Maior

No âmbito de uma acção de patrulhamento aéreo, a GNR intercetou e identificou dois homens, com 22 e 56 anos, funcionários de uma empresa de exploração florestal que estavam a fazer corte ilegal de árvores, perto de Rio Maior. Atividade ilegal foi detectada em plena florestal acção de reforço vigilância para prevenir incêndios florestais.
11 Setembro 2019, 17h15

A Guarda Nacional Republicana (GNR) detectou nesta terça-feira, 10 de setembro,  perto da localidade de Rio Maio, corte ilegal de árvores em espaço florestal. Atividade ilegal de trabalhos florestais foi detectada durante patrulhamento aéreo que visou reforçar a vigilância, fiscalização com o objectivo de prevenir incêndios florestais. Foram intercetados e identificados dois homens, com 22 e 56 anos, funcionários de uma empresa de exploração florestal.

“Durante o patrulhamento aéreo realizado ontem, dia 10 de setembro, perto da localidade de Rio Maior, o meio aéreo detetou uma atividade ilegal de trabalhos florestais, com utilização de maquinaria, atividade esta proibida, por estar a decorrer a situação de alerta”, revela a GNR em comunicado, que divulgou o vídeo da acção.

Segundo a GNR, os militares que se encontravam no helicóptero, via rádio e com o apoio de um tablet, transmitiram as coordenadas GPS, para a patrulha terrestre, o que permitiu intercetar e identificar dois homens, com 22 e 56 anos, funcionários de uma empresa de exploração florestal, que, diz, “operavam duas máquinas de carregamento e transporte de madeira, tendo de imediato cessado os trabalhos”.

A GNR avança, no comunicado, que no período de 4 de setembro, até às 24 horas, do dia de ontem, 10 de setembro, ao abrigo da Declaração da Situação de Alerta, através das suas valências de Proteção da Natureza e Ambiente, territorial, investigação criminal, cavalaria, bem como do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), reforçou a vigilância, fiscalização e o patrulhamento terrestre em todo o território continental com o objectivo de prevenir incêndios florestais.

Ainda neste âmbito, a GNR conta que, com recurso a um helicóptero da Força Aérea Portuguesa (FAP), levou a cabo ações de patrulhamento aéreo, incidindo nos distritos que se encontram em Estado de Alerta Especial, com risco de incêndio muito elevado e máximo.

“Para além da sua normal guarnição da FAP (piloto e mecânico), o helicóptero transportava dois militares da GNR, que estavam em permanente observação das áreas florestais, com o intuito de detetar atividades que violassem o previsto na referida declaração, ou que configurem comportamentos suspeitos da prática de crimes”, explica a GNR.

Os factos, acrescenta a GNR, foram remetidos ao Tribunal Judicial de Santarém.

Na qualidade de entidade responsável pela coordenação do patrulhamento no âmbito da vigilância da área florestal, a nível nacional, referentes ao período da Declaração da Situação de Alerta, a GNR coordenou um total de 5.780 patrulhas, das quais 3.846 efetuadas pela GNR, tendo ainda empenhado 7 836 militares e percorrido mais de 222 mil quilómetros. Neste período a GNR ainda identificou 24 indivíduos e deteve outros quatro, pela suspeita da prática do crime de incêndio florestal.

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