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Paulo Macedo: “A Caixa recorreu daquilo que defende que deve ser reserva”

Administração da Caixa Geral de Depósitos recorreu da decisão do Tribunal da Relação que obriga à divulgação à comissão parlamentar de inquérito da lista dos maiores créditos concedidos pelo banco público.
Cristina Bernardo
3 Fevereiro 2017, 14h22

A administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) recorreu da decisão do Tribunal da Relação que obrigada à divulgação aos deputados da comissão parlamentar de inquérito da lista de maiores créditos concedidos pelo banco estatal. Para o novo CEO da Caixa não se trata de uma recusa mas sim de um recurso por considerarem que essa informação merece reserva.

“O que a Caixa fez foi recorrer de uma decisão que não lhe pareceu adequada. É uma situação normalíssima no sentido de estar a seguir todos os trâmites legais”, afirmou Paulo Macedo, o novo CEO da CGD, à margem de uma vista ao balcão das Amoreiras, em Lisboa.

O líder do banco público reforçou que “não há qualquer recusa, há um recurso, de acordo com o que está previsto na lei, para defender aquilo que não só a Caixa mas também os reguladores devem ser a reserva”.

No dia anterior, os reguladores – Banco de Portugal e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários – demonstraram-se disponíveis para serem ouvidos pelo Tribunal da Relação. Ambas as instiuições defendem também a reserva da prestação dessa informação aos deputados.

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