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Paulo Macedo: “Os ‘millennials’ dizem que preferem ir ao dentista do que ao banco”

O CEO da Caixa Geral de Depósitos afirmou que a banca portuguesa tem de acelerar o passo no percurso da digitalização. Salientou ainda que a robótica tem um papel muito importante na evolução da eficiência no setor.
  • Cristina Bernardo
30 Novembro 2017, 11h13

Paulo Macedo, CEO da Caixa Geral de Depósitos, sublinhou esta quinta-feira o papel da tecnologia no futuro do setor bancário, mas explicou que é necessário analisar a evolução digital através de dois prismas distintos.

“As questões ligadas à digitalização estão na moda, mas aqui temos de distinguir entre aquilo que é a digitalização que terá efeitos em termos de custos e aquilo que é a digitalização como evolução inequívoca para o que os consumidores querem”, referiu Macedo, numa conferência sobre ‘Poupança, Investimento e Financiamento”, organizada pelo banco estatal.

“Não só para os millennials, que  dizem que preferem ir ao dentista do que ir ao banco, mas também os outros clientes que cada vez querem ter a banca onde pretendem. É verdade que nós temos uma idosa que quer ir ao banco, mas também temos uma população em que 70% tem smartphones. E temos uma população em que 90% apresenta o IRS por via eletrónica”, sublinhou.

“Temos aqui um caminho na digitalização que estamos percorrer, mas que se tem de acelerar”.

Paulo Macedo adiantou que, por outro lado, hoje a tecnologia tem um papel muito mais importante e para além da propria digitalização.

“Tudo o que é a parte analítica, a parte de robotização é hoje uma realidade. A generalidade dos bancos tem robôs, não daqueles que têm braços e pernas, mas robôs enquanto softwares autónomos que desenvolvem tarefas repetitivas, 24 horas e sete dias por semana, de uma forma bastante eficaz”.

[Em atualização]

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