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PCP chama ministro das Infraestruturas para prestar esclarecimento sobre subsídio de mobilidade da Madeira

Para os comunistas os preços exorbitantes das passagens entre a Madeira e o Continente “são a prova da fraude política” que representou o fim do serviço público e a liberalização do transporte aéreo. “Mas desde já é possível e necessário responder aos problemas das pessoas com soluções concretas”, defende o PCP.
27 Fevereiro 2019, 15h08

O PCP entregou um requerimento a solicitar uma audição parlamentar ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, da Assembleia Legislativa da República, que visa esclarecer o subsídio de mobilidade da Madeira.

“Os preços exorbitantes que as viagens atingem, são a prova evidente da fraude política que representou o fim do serviço público e a liberalização do transporte aéreo, pelos governos PSD/CDS e PS ao longo dos anos. Mas desde já é possível e necessário responder aos problemas das pessoas com soluções concretas”, diz o requerimento apresentado por Bruno Dias, deputado do PCP, na Assembleia da República.

O comunista considera que os preços pagos pela população da Região são incomportáveis, e que as dificuldades e burocracias no acesso ao reembolso da tarifa continua a se repetir.

Bruno Dias denunciou ainda “o impasse sem fim à vista”, relativamente à revisão do subsídio de mobilidade, que foi aprovado por unanimidade na Assembleia Regional, e que baixou à especialidade na Assembleia da República, um documento que actualmente está em suspenso e pendente de diálogo entre governo central e regional.

“Torna-se assim indispensável que a Assembleia da República promova rapidamente a avaliação do ponto de situação atual relativamente a esta matéria, com vista ao retomar do processo legislativo com a maior brevidade possível”, diz o PCP.

A ligação aérea entre a Madeira e o Porto Santo é outra preocupação manifestada pelo deputado comunista.

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