O PCP defendeu que a saúde dos madeirense tem de ir além do combate à covid-19. O partido comunista mostrou preocupação com um novo adiar de cirurgias e consultas devido à pandemia, e questionou o Governo Regional sobre as medidas que estão a ser tomadas para normalizar outros atos médicos.
“A saúde dos madeirenses não é só o combate à pandemia. Até 4 de janeiro foi mantido outros atos médicos para além do controlo da pandemia”, disse ricardo lume, deputado do PCP, durante a sessão plenária que decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira.
O deputado do PCP disse que a partir de 4 de janeiro começaram a ser suspensos atos médicos, e passou-se também a teleconsultas. ricardo lume diz que o partido recebeu denúncias entre as quais de um paciente que a 4 de janeiro teve que fazer testes à covid-19, e acabou por ser enviado para casa para fazer uma teleconsulta de cardiologia que durou dois minutos.
“outro paciente foi internado no hospital para uma consulta marcada para 4 de janeiro, na parte da manhã, e depois foi mandado para casa sem fazer operação. A outro utente foi detetado um cancro na próstata, e está sete meses à espera da biopsia”, disse ricardo lume.
O deputado do PCP abordou ainda o “novo mantra” do presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, de que tudo está controlado na região no que diz respeito à pandemia.
“Espero que seja baseada na teoria do positivismo e não na teoria da negação”, disse o deputado do PCP.
Governo diz que serviço de saúde continua a funcionar na normalidade
O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, disse que “todas as valências do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) continuam a funcionar, com exceção do programa de recuperação de cirurgias”.
O presidente do Governo da Madeira disse ainda que o executivo se recusa a dialogar com a Comissão de Utentes do SESARAM, tendo em conta que é uma organização com militantes do PCP que falam em vez do partido.
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