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PCP-Madeira quer combate à discriminação salarial

O PCP apresentou na Assembleia da Madeira uma iniciativa legislativa recomendando o combate à diferença de remuneração com base no género nesta Região Autónoma.
Edgar Silva, líder dos comunistas madeirenses
18 Maio 2017, 02h34

Segundo os comunistas, “a realidade comprova, em inúmeros sectores profissionais, que as mulheres ganham, em média, menos do que os homens, em trabalho igual ou de valor igual, que não têm acesso ou têm dificuldade em aceder a determinadas profissões ou categorias profissionais, que trabalham mais horas, entre outros casos, em que a discriminação não é direta, está escondida ou disfarçada”

“Esta discriminação remuneratória a que estão sujeitas as mulheres no nosso país, é também confirmada pela percentagem muito mais elevada de mulheres do que homens, a receber apenas o salário mínimo nacional”, sublinham os comunistas

Lembra o PCP que as mulheres são claramente maioritárias a nível de emprego com o ensino superior (60,6% do total), enquanto os homens com o ensino superior representam apenas 39,4% do total), mas “apesar disso, o ganho médio mensal dos homens continua a ser superior ao ganho médio das mulheres em Portugal”.

Quanto à Madeira o PCP diz que “a caracterização da desigualdade salarial em função do género também tem expressão gravosa e requer uma intervenção consequente”.

O PCP recomenda ao Governo Regional a “elaboração de um relatório público sobre a desigualdade de remuneração com base no género nesta Região Autónoma, a identificação dos principais problemas que inviabilizam a plena igualdade e a perspetivação de soluções que permitam caminhar para um cenário de igualdade de direitos entre géneros no mundo do trabalho, quer quanto a salários”

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