O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu esta terça-feira a “progressiva gratuitidade” do passe social intermodal, para os menores de 18 anos, e propôs uma redução do preço de 40 para 30 euros.
Os comunistas fizeram as contas e Jerónimo de Sousa afirmou que os custos desta medida, “uma conquista de largo alcance”, calculados em 50 milhões de euros, “valem bem do ponto de vista social, económico e ambiental”.
“Tão mais justa e possível quando aí vemos a drenagem de recursos públicos para o Novo Banco e de benesses para o grande capital”, afirmou, no encerramento de um encontro, no Pavilhão dos Desportos, na capital, sobre a Área Metropolitana de Lisboa (AML) com candidatos da CDU às eleições autárquicas no final do ano.
O líder do PCP reclamou para a “determinação da CDU” e para “a luta das populações” a “conquista do passe social intermodal”, uma medida tomada durante o primeiro Governo do PS, em que António Costa fez um acordo de incidência parlamentar com os partidos de esquerda, PCP, Bloco e PEV.
Agora, em vez de ficar “sujeita ao casuísmo e incerteza de deliberações anuais” nos Orçamentos do Estado, é preciso, “consolidar” a medida em “legislação nacional”, defendeu.
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