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PCP questiona Governo sobre futuro dos trabalhadores da CP e IP

Na pergunta enviada ao Governo o PCP assinala que teve conhecimento “de uma situação de desrespeito e desprezo pelos utentes pela hierarquia da empresa CP” que considera “até provocatório”. “Falta de informação aos passageiros; a indicação às bilheteiras (a poucas horas da greve) para vender passagens sem dar conhecimento da greve e das previsíveis supressões”, aponta.
8 Outubro 2021, 15h03

O Partido Comunista Português (PCP) questionou o Governo, esta sexta-feira, sobre o futuro dos trabalhadores da Comboios de Portugal (CP) e IP (Infraestruturas de Portugal). Hoje os trabalhadores deste sector estão em manifestação.

Numa pergunta endereçada ao ministro das Infraestruturas e Habitação, entregue no Parlamento, os comunistas questionam sobre “que medidas vai o Governo tomar para dar resposta concreta às justas reivindicações dos trabalhadores da CP e da IP nesta sua luta por melhores salários”.

“Como explica o Governo estas situações que estão a ser verificadas nas estações, com esta falta de respeito pelos trabalhadores e utentes do transporte ferroviário?”, pergunta o PCP, que também quer saber “que conhecimento tem o Governo, e que intervenção será desenvolvida para que não se permitam estas ações provocatórias e indignas da hierarquia da CP”.

No documento, o partido liderado por Jerónimo de Sousa recorda que “os trabalhadores da CP e da IP e empresas afiliadas estão em greve neste dia 8 de Outubro, numa jornada de luta por melhores salários e condições de trabalho”. “O PCP esteve presente na Estação do Rossio, em Lisboa, no arranque desta greve, em contacto com os trabalhadores e os seus sindicatos”, sublinha.

O PCP tomou ainda “conhecimento hoje de uma situação de desrespeito e desprezo pelos utentes pela hierarquia da empresa CP que consideramos até provocatório. Falta de informação aos passageiros; a indicação às bilheteiras (a poucas horas da greve) para vender passagens sem dar conhecimento da greve e das previsíveis supressões; até mesmo a colocação de material circulante, aparentemente pronto para iniciar a sua marcha, permitindo o embarque dos passageiros para logo a seguir lhes ser dada ordem de desembarque por uma supressão de última hora”.

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