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Pedro Calado alerta empresas que ganham concursos da Câmara do Funchal que não vai prorrogar o prazo previsto no contrato

“As entidades têm que saber para que número de obras estão a concorrer, quais as limitações, se têm o número de funcionários suficientes ou capacidade de fornecimento de materiais para realizar as obras”, destacou.
  • Créditos: André Ferreira/ CMF
4 Novembro 2021, 16h06

O Presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF) avisou, esta quinta-feira, que não vai permitir a prorrogação do prazo previsto inicialmente no contrato de empreitada às empresas concorrentes e vencedoras de concursos para executar obras da Câmara, desejando que a conclusão dos trabalhos ocorra a tempo e horas.

Pedro Calado falava após a reunião da CMF, na qual foi aprovado por unanimidade a ratificação ao contrato da Empreitada de Execução dos Trabalhos de ‘Controlo e Monitorização de Fugas nas Redes de Água Associado ao Sistema de Telegestão Existente no Concelho do Funchal – 1ª Fase’, permitindo desta forma, a prorrogação do prazo da obra.

A empresa responsável pela obra já tinha feito um pedido de adiamento do prazo em 120 dias e agora fez um segundo pedido de prorrogação do prazo em mais 150 dias alegando dificuldades.

Pedro Calado afirmou que desta vez atendeu ao pedido com carácter excecional mas avisou que no futuro vai evitar estas situações.

“Todos nós sabemos que os tempos que estamos a passar são difíceis para todos, mas eu não posso prejudicar a população com quase um ano de atraso. Estamos a falar em duas prorrogações e de 270 dias na execução de uma obra. Sabemos que há pandemia, que há atrasos nos fornecimentos e que há dificuldades no recrutamento de mão-de-obra. Agora não posso ter as obras paradas mais um ano do que o prazo previsto”, vincou.

“Desta vez abrimos uma exceção e espero que não se repita no futuro porque os prazos são para serem cumpridos e nós temos que cumprir com aquilo que prometemos à população e as empresas que concorrem sabem que têm aquele período para executar as obras”, alertou, salientando que no futuro a autarquia vai ter “muito cuidado” na adjudicação das obras.

“As entidades têm que saber para que número de obras estão a concorrer, quais as limitações, se têm o número de funcionários suficientes ou capacidade de fornecimento de materiais para realizar as obras. Não podemos é prejudicar a população e montar verdadeiros estaleiros de obras em plena via publica e deixar as obras paradas”, salientou.

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