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Pedro Marques quer “luta sem tréguas” para atingir mudança política na Madeira

O PS Madeira apresentou oficialmente a sua escolha para as eleições europeias. Sara Cerdas defendeu um novo contrato social ao serviço dos cidadãos que esteja assente em princípios tais como: o combate à pobreza, a defesa dos direitos dos trabalhadores, e o combate à descriminação.
14 Março 2019, 08h54

O candidato do PS às eleições europeias, Pedro Marques, comprometeu-se com uma luta sem tréguas de modo a que se faça uma mudança política na Madeira. Durante a apresentação oficial de Sara Cerdas, escolha do PS Madeira às eleições europeias, o socialista reforçou que as eleições europeias iriam servir como uma primeira volta das eleições regionais.

“Nós precisamos de começar nas eleições de 26 de maio o caminho, pisar no acelerador e não parar mais até à grande vitória que queremos ter nas eleições regionais da Madeira em setembro”, defendeu Pedro Marques.

Para essa mudança o socialista diz ser necessário um projecto assente em “mais igualdade, de mais emprego” e que para isso é necessária a confiança dos madeirenses, para que se conseguir mudar a Madeira para melhor e também a Europa.

Quanto à escolha de Sara Cerdas, o candidato do PS às europeias, salientou que isso mostra que o PS “não está agarrado aos mesmos de sempre” e que sabe trabalhar com o seus e também com a sociedade civil “para construir mais futuro para a Europa, mas mais futuro para a Madeira”.

Já Sara Cerdas destacou que existem três grandes desafios que se colocam à governação política: a criação de emprego, a redução das desigualdades sociais e da pobreza e o investimento na educação e qualificação dos madeirenses e porto-santenses.

“A candidatura do PS ao Parlamento Europeu assume como compromisso um novo contrato social ao serviço dos cidadãos”, referiu Sara Cerdas.

Desse contrato social estão presentes ideias que passam pelo “combate à pobreza e às desigualdades”, a “promoção da coesão e a convergência”, a “valorização da educação e a formação profissional como instrumentos decisivos para a mobilidade social”, a “defesa dos direitos dos trabalhadores e a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional”, o “combate a todas as formas de discriminação, que defenda o modelo social europeu e garanta o acesso à saúde aos serviços públicos”, explicou a candidata socialista.

A valorização de políticas de coesão, bem da como da política agrícola comum, com atenção às especificidades das regiões ultraperiféricas foram outras ideias lembradas por Sara Cerdas.

A apresentação de Sara Cerdas contou com a presença de Paulo Cafôfo, candidato do PS ao Governo Regional, que disse que “grande parte das decisões” estão na Europa e que é necessário ter em Bruxelas “alguém que defenda” a Madeira e que é preciso que na Madeira a Europa seja defendida.

Cafôfo referiu que Sara Cerdas representa o que de melhor a Madeira tem – “as pessoas, que são a nossa maior riqueza e nosso maior potencial de desenvolvimento”.

Ficaram ainda críticas de Cafôfo ao PSD. “Enquanto temos caras novas, eles apresentam velhas caras”, disse. o candidato socialista ao governo regional sublinhou que enquanto o PS se “abre à sociedade civil, eles continuam na linhagem e na elite partidária”.

Na sua intervenção Cafôfo acrescentou que “enquanto nós olhamos para o futuro, eles estão presos” ao passado.

“Enquanto nós temos um projeto, eles navegam à vista. Enquanto temos energia, eles têm inércia. Enquanto fazemos uma política pela positiva e com ideias, eles só falam mal e têm uma política do bota abaixo. Nós queremos uma racionalidade nos investimentos, eles continuam com um modelo assente na dívida. Nós queremos uma cultura de diálogo, eles querem uma cultura de conflito e de gritaria”, sublinhou Cafôfo.

O presidente do PS Madeira, Emanuel Câmara, acrescentou que é necessário “trabalhar afincadamente” para os próximos desafios.

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