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Pedro Nuno Santos lembra bom trabalho da geringonça mas diz que agora é preciso PS ganhar

“O que é importante é que nós já tivemos a oportunidade de trabalhar no passado e trabalhámos bem, mas neste momento o Partido Socialista precisa de ganhar as eleições”, respondeu aos jornalistas Pedro Nuno Santos quando questionado sobre as críticas e os apelos que vieram dos partidos à esquerda do PS.
13 Maio 2025, 17h23

O secretário-geral socialista sublinhou hoje que os partidos à esquerda “trabalharam bem” conjuntamente no passado, mas que agora o PS precisa de ganhar as eleições e construir uma solução governativa estável com o parlamento que sair das legislativas.

“O que é importante é que nós já tivemos a oportunidade de trabalhar no passado e trabalhámos bem, mas neste momento o Partido Socialista precisa de ganhar as eleições”, respondeu aos jornalistas Pedro Nuno Santos quando questionado sobre as críticas e os apelos que vieram dos partidos à esquerda do PS.

Segundo o líder do PS, para haver “uma mudança política em Portugal”, os socialistas precisam de vencer as eleições e é nisso que disse estar focado.

“Depois, a partir do parlamento que sair do dia 18 de maio, nós encontraremos as soluções de estabilidade. Se alguma coisa nós mostrámos ao longo dos nossos governos – eu próprio – foi que temos capacidade para dialogar e para construir soluções duradouras”, enfatizou.

Perante a insistência dos jornalistas sobre as soluções de governabilidade, Pedro Nuno Santos respondeu que é preciso “esperar pelo dia 18 de maio para perceber as condições” com que se pode encontrar essa solução.

“Uma coisa é certa, o Partido Socialista tem de ganhar estas eleições, de outra forma nós não vamos ter estabilidade”, apelou, recusando que haja qualquer tabu sobre o tema e que neste momento o seu partido, tal como todos os outros, “está a lutar pela vitória”.

O porta-voz do Livre criticou hoje o líder do PS, Pedro Nuno Santos, por ter mais tática do que estratégia ao querer manter todas as opções em aberto e não dizer claramente o que quer fazer.

O secretário-geral do PCP reafirmou hoje que a CDU nunca falhou “às soluções concretas para a vida das pessoas”, desvalorizando Livre e PS, que acusa de andarem a “fazer apelos uns aos outros”.

Já a coordenadora nacional do BE, Mariana Mortágua, afirmou que não basta à esquerda dizer que quer ir para o Governo, é preciso ter um programa concreto, e rejeitou que a sobrevivência do partido esteja em causa nestas eleições.

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