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Pedro Nuno Santos questiona Governo sobre “reforma que vai fazer disparar a taxa de crescimento”

Pedro Nuno Santos, secretário-geral socialista, questionou o Governo no debate na generalidade sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2025 sobre a diferença entre os 3% inscritos no programa eleitoral da AD e o crescimento previsto no documento orçamental.
epa11244970 Prime Minister-designate Luis Montenegro (L) talks to Socialist Party secretary-general Pedro Nuno Santos (R), at the end of the election for the President of the Assembly of the Republic, who will succeed Augusto Santos Silva, in Lisbon, Portugal, 26 March 2024. EPA/TIAGO PETINGA
30 Outubro 2024, 16h12

O líder do PS pede ao Governo que demonstre como irá retomar uma trajetória de crescimento condizente com o programa económico, sublinhando a diferença entre os 3% prometidos em campanha eleitoral e os números constantes na proposta orçamental. Em resposta, o primeiro-ministro fala num foco no “capital humano”.

“Qual é a reforma que vai fazer disparar a taxa de crescimento?”, questionou Pedro Nuno Santos, secretário-geral socialista, no debate na generalidade sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). Lembrando os 3% inscritos no programa eleitoral da AD, o líder do PS deixou críticas à projeção de 2,1% de crescimento para este ano.

Em resposta, o primeiro-ministro considerou que Pedro Nuno Santos “gostava de ter uma economia mais dirigida pelo Estado”, uma visão que não partilha: “não estamos aqui para escolher os investimentos pelas empresas”, mas sim para “estimular” investimentos em áreas chave e produtivas.

Por outro lado, Luís Montenegro admitiu que lhe “causa uma certa confusão o líder do principal partido da oposição não valorize como esteio da política económica a capacidade de reter e atrair recursos humanos que possam acrescentar à economia”.

Na mesma linha, uma das grandes diferenças na política económica deste Governo e dos anteriores, continuou o primeiro-ministro, é a “aposta no capital humano e, em segundo, na competitividade das empresas”.

No dia 4 de novembro arranca a apreciação na especialidade, fase que só terminará com a votação final global do documento marcada para dia 29.

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