Pedro Reis, ministro da Economia, afirma que o momento para refundar o Banco Português de Fomento (BPF) é agora. “Um conceito que tem de ser provado e uma realidade que tem de ser justificada”, afirmou na apresentação da nova equipa e do plano de ação desta entidade.
“É um dia importante para a economia portuguesa porque é um dia que considero ser de refundação do BPF”, afirmou o governante, notando que a “economia portuguesa tem desafios a que o BPF responde na perfeição” a nível do investimento, inovação, internacionalização, escala e capitalização.
Pedro Reis deixa seis desafios à nova gestão. Em primeiro lugar, a “capacidade de reforçar o portefólio de garantias para mobilizar o financiamento”, indo “tão longe quanto possível nas parcerias”, nomeadamente com o BEI e o FEI.
Em segundo, a “capacidade de se constituir como uma agência de crédito à exportação, que lance novas categorias de seguro para a exportação”, disse o ministro, que quer também que o BPF “alargue e redesenhe a rede de parcerias internacionais”.
Por outro lado, é preciso “reforçar os instrumentos de capital e de investimento” e “conseguir operacionalizar os investimentos das obrigações agrupadas”.
Por último, “conseguir que o BPF ative garantias, até com o reforço das parcerias internacionais, com aprovação simultânea” que acelere o PRR e o PT2030.
“O momento de refundação é agora. Há um conceito por provar e uma realidade por justificar” e “temos a certeza de que a nova equipa o conseguirá fazer”, rematou o ministro da Economia, deixando uma palavra de agradecimento à gestão anterior e reconhecendo que a “tarefa do BPF em Portugal não tem sido fácil”.
Notícia atualizada às 11:45
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