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Pedrógão: Estudo conclui que se as pessoas “permanecessem em casa teriam mais probabilidades de sobrevivência”

Estudo realizado sobre os fogos que deflagraram em junho na zona Centro do país, recomenda: “se não há hipótese de fugirem em segurança, fiquem em casa ou na aldeia”.
28 Julho 2017, 10h33

Em declarações à TSF, Xavier Viegas, responsável pelo estudo, responde: “Sim”. “Não posso dizer isso como regra geral e absoluta, mas como regra sim, as pessoas que permanecessem nas suas casas teriam mais probabilidades de sobrevivência”.

A pergunta foi feita em relação aos incêndios em Pedrógão Grande e esta foi a resposta do investigador. Não é uma regra geral, mas é uma regra e poderia ter evitado a morte de muitas pessoas que mediante a situação e o desespero abandonaram as suas casas.

Fugir de casa não foi a melhor opção nos incêndios em Pedrógão Grande. Esta permissa pode ser útil para prevenção em situações de fogo descontrolado. A probabilidade de sobrevivência é maior se estiver em casa, de acordo com o estudo.

O estudo ainda será terminado em outubro, mas estas são já algumas conclusões que podem ser avançadas.

De acordo com Xavier Viegas, a análise foi feita com base em outras experiências de fogos no passado e do terreno onde se encontravam, onde é visível muitas casas intactas apesar de estarem vazias no momento dos incêndios.

“De um modo geral a recomendação que fazem é que é muito preferível ficar em casa ou na aldeia se não há a hipótese da pessoa se retirar a tempo em segurança”, disse o coordenador do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, da Universidade de Coimbra.

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