[weglot_switcher]

Pensões: Portugal, Espanha e Itália entre os sistemas menos sustentáveis

Um estudo atribuiu 66,9 pontos (em 100 possíveis) ao sistema português de pensões. Entre os três grandes parâmetros de avaliação, Portugal mostra mais problemas na sustentabilidade, assim como Espanha e Itália.
18 Outubro 2024, 18h41

Os países do sul da Europa estão entre os que têm sistemas de pensões no que diz respeito ao fator sustentabilidade. Portugal não é exceção, juntamente com Espanha e Itália.

A conclusão é de um estudo da Mercer e do CFA Institute, que avaliaram os sistemas de países de 48 países, à escala mundial. No Índice Mundial de Pensões 2024, que resultou daquele trabalho, Portugal ocupa o 22º lugar em termos gerais e a sétima posição mais baixa no subcapítulo da ‘sustentabilidade’. Espanha e Itália atingem um patamar ainda mais deficitário.

No índice geral, são atribuídos a Portugal 66,9 pontos (em 100 possíveis), que deixam o sistema de pensões nacional no 22º posto entre os 48 países avaliados. A nota final tem por base os fatores ‘adequação’, ‘integridade’ e ‘sustentabilidade’.

Este último constitui o principal fator para Portugal não ocupar uma posição mais acima, já que lhe foram atribuídos 34,6 pontos, que colocam o país no 42º lugar. Em simultâneo, Portugal recebeu 83,4 pontos na ‘adequação’ e 85,7 na ‘integridade’, que o deixam entre as oito primeiras posições em ambos os indicadores.

Espanha e Itália nas últimas posições ao nível da ‘sustentabilidade’

Se o sistema de pensões existente em Portugal fica entre menos sustentáveis dos 48 envolvidos nesta análise, aqueles que estão em vigor em Espanha e Itália mostram ainda mais problemas. No caso espanhol, ficou-se pelos 30,7 pontos, o que coloca o país na quarta posição mais baixa da tabela. No índice geral, atinge os 63,3 pontos, que o deixam na 26ª posição geral.

Pior está o caso italiano, que não vai além dos 25,1 pontos no que concerne à sustentabilidade, sendo o pior registo de toda a zona euro (Grécia não foi incluída no estudo). Itália deixa-se ficar pelos 55,4 pontos no índice global e, por essa razão, fica no 32º lugar do ranking.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.