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Pequim responde a Biden: China e EUA “devem tratar-se como iguais”

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, disse que “nos últimos quatro anos, as relações bilaterais passaram por altos e baixos, mas a estabilidade geral foi alcançada”.
14 Janeiro 2025, 10h08

equim defendeu hoje que a China e os Estados Unidos “devem tratar-se como iguais”, depois de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter afirmado na véspera que a economia chinesa nunca ultrapassará a do seu país.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, disse em conferência de imprensa que “nos últimos quatro anos, as relações bilaterais passaram por altos e baixos, mas a estabilidade geral foi alcançada”.

Guo afirmou que “o diálogo e a cooperação foram seguidos entre os dois países, mais de 20 novos mecanismos de comunicação foram restaurados e construídos, e foram alcançados resultados em algumas áreas sob a liderança dos dois chefes de Estado”.

“A China sempre aderiu aos seus princípios, protegeu resolutamente a sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, e tomou medidas enérgicas para responder ao mau comportamento dos EUA”, acrescentou o porta-voz.

Guo sublinhou ainda a importância de ambos os países “serem fiéis às palavras e aos atos, tratarem-se mutuamente como iguais, não desafiarem as linhas vermelhas, empenharem-se num maior diálogo e cooperação, corresponderem às expectativas das pessoas e mostrarem o seu papel de grandes potências”.

Washington “deve avançar na mesma direção” que a China, disse.

Biden, que passará o poder ao republicano Donald Trump a 20 de janeiro, previu na segunda-feira que a economia da China “nunca” ultrapassará a dos Estados Unidos.

“Muitos especialistas previram que era inevitável que a economia da China ultrapassasse a nossa. De acordo com as últimas previsões, eles nunca nos ultrapassarão”, disse Biden, que manteve a guerra comercial com Pequim que Trump iniciou no seu primeiro mandato.

O republicano vai recuperar a presidência depois de ter prometido na sua campanha eleitoral impor novas taxas alfandegárias sobre as importações chinesas.

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