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Personalização, luxo e desenvolvimento das periferias marcam o setor imobiliário em Lisboa

Segundo a Engel & Völkers a digitalização e experiência do cliente personalizada vão redefinir a experiência do cliente no mercado imobiliário de Lisboa, assim como a ascensão do mercado de luxo e a expansão de infraestruturas e desenvolvimento de áreas periféricas.
30 Dezembro 2024, 19h55

O mercado imobiliário de Lisboa está a preparar-se para mudanças durante o próximo ano, impulsionado por alterações significativas nas preferências dos compradores, a procura crescente por imóveis sustentáveis, o impacto de novas dinâmicas económicas que enaltecem a grande adaptabilidade do setor, revelou a Engel & Völkers.

Segundo a agência imobiliária, a digitalização e experiência personalizada do cliente vão redefinir a sua própria experiência no mercado imobiliário de Lisboa. A digitalização de processos será intensificada, com ferramentas como visitas virtuais, plataformas interativas e inteligência artificial a ajudar para que as transações imobiliárias se façam com maior agilidade e de forma mais acessível.

De acordo com a Engel & Völkers, Lisboa tem outra tendência no mercado imobiliário: a ascensão do mercado de luxo. Lisboa destaca-se pela sua capacidade de equilibrar sofisticação, qualidade de vida e oportunidades de investimento, mantendo uma procura elevada por imóveis em diversas zonas, salienta a agência.

Os investimentos em infraestruturas, como a expansão de ligações ferroviárias e rodoviárias, estão a tornar áreas periféricas de Lisboa mais acessíveis. Cidades como Setúbal, Aveiro e Évora estão a emergir como novos polos de investimento, oferecendo preços de entrada mais baixos e potencial significativo de crescimento, atraindo investidores que procuram oportunidades além dos mercados tradicionais.

Daniela Rebouta, sales director da Engel & Völkers Lisboa, Oeiras e Setúbal, afirma que “Lisboa continuará a atrair compradores nacionais e internacionais, consolidando-se como uma cidade que equilibra inovação, sofisticação e qualidade de vida. As tendências de digitalização, crescimento do mercado de luxo e desenvolvimento das áreas periféricas posicionam o mercado imobiliário da capital como uma referência europeia em 2025”.

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