Os futuros do petróleo estão a tocar nos 80 dólares por barril, regressando a níveis que não eram vistos desde agosto passado. Esta subida acontece num momento em que o conflito no Médio Oriente se continua a intensificar no dia em que se perfaz um ano de guerra.
É esperado que a escalada do conflito atue como um impulsionador do preço do petróleo, uma vez que se manifesta pronto a manter-se elevado.
Apesar de agora estar a subir mais de 1%, a verdade é que o brent já subiu 2,4% até aos 79,94 dólares por barril, quando um míssil do Hamas foi disparado em direção a Israel. Atualmente, e com o brent está a negociar com uma subida de 1,15% para 78,95 dólares.
O preço do petróleo encontrava-se em queda desde início de abril, mas desde a semana passada que já soma ganhos superiores a 8%, a maior subida semanal desde janeiro de 2023.
Os analistas estão preocupados com o escalar do conflito no Médio Oriente, nomeadamente com a troca de rockets e em como estes podem atingir infraestruturas petrolíferas, podendo mesmo levar a novo aumento da inflação e limitar os cortes das taxas de juro.
No entanto, os vários analistas evidenciam que o petróleo ainda se encontra longe dos seus valores máximos, sendo esperado que esta subida entre 1% e 2% sejam apenas uma compensação em relação às quebras sentidas em setembro.
Mesmo assim, os mesmos deixam sérios avisos caso a situação piore ou se Teerão bloquear o Estreito de Ormuz, por onde passa 20% de toda a produção mundial de petróleo bruto.
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