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Petrolífera estatal moçambicana e grupo nigeriano querem construir refinaria em Moçambique

O projeto ambiciona construir uma “refinaria modular”, com capacidade de processamento de 200 mil barris de combustíveis líquidos por dia, bem como infraestruturas de armazenagem, avançou o chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, momentos após a assinatura do documento, à margem da 11.ª Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique.
7 Maio 2025, 19h21

A petrolífera estatal moçambicana Petromoc e o grupo nigeriano Aiteo Eastern assinaram hoje um memorando de entendimento para a realização de um estudo de viabilidade para a construção de uma refinaria em Moçambique.

O projeto ambiciona construir uma “refinaria modular”, com capacidade de processamento de 200 mil barris de combustíveis líquidos por dia, bem como infraestruturas de armazenagem, avançou o chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, momentos após a assinatura do documento, à margem da 11.ª Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique.

“Trata-se de um projeto transformador, que vai posicionar Moçambique como um ator relevante na cadeia de valor dos combustíveis líquidos, com impacto positivo na criação de emprego, sobretudo para a nossa juventude”, declarou Daniel Chapo.

A refinaria vai produzir gasolina, gasóleo, nafta e “jet A1”, com ambição de conquistar o mercado regional.

“Estes marcos refletem não apenas a robustez das nossas reservas, mas, sobretudo, o ambiente de credibilidade, segurança e reforma que estamos a consolidar na atração do setor privado para a dinamização da nossa economia”, acrescentou Chapo.

Entre as décadas de 1960 e 1980, Moçambique teve uma refinaria: a Sociedade Nacional de Refinação de Petróleos, uma infraestrutura que estava localizada no Município da Matola e que foi construída ainda no tempo colonial.

Além do mercado interno, a refinaria abastecia a região e antigos territórios do regime colonial português, aproveitando-se da “localização geográfica privilegiada do país”.

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