A Peugeot voltou a ser a marca de automóveis mais vendida em Portugal pelo segundo ano consecutivo.
A marca francesa vendeu um total de 20.860 veículos ligeiros em 2022 (-9% face a 2021). Segue-se a Renault com quase 16 mil (-23%) e a Mercedes-Benz com 13.300 (+6%), segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Em 2021, a Peugeot destronou a liderança de 23 anos da Renault em Portugal e a marca do grupo Stellantis (Peugeot + Citroen + Opel) manteve o registo em 2022.
Segue-se a Citroen na lista de vendas de veículos ligeiros (que inclui passageiros e mercadorias) com mais de 11.500 veículos vendidos (-3,6%), e a Toyota com mais de 11.200 veículos (+8,8%).
Já a Dacia vendeu quase 10.300 veículos (70%), a BMW 9.700 (-14%) e a Volkswagen com 9.400 unidades (+8,4%).
Analisando as maiores subidas percentuais, a Maserati regista um disparo de 228% para 82 unidades. Segue-se a Cupra, a marca desportiva da Seat, com uma subida de 192% para 1.626 unidades.
Por sua vez, a Bentley vendeu mais 142% num total de 63 automóveis, com a Tesla a vender mais 73% para 2.616 veículos e a Dacia a vender mais 70% com 10.280 unidades.
As vendas de automóveis em Portugal (ligeiros + pesados) subiram 2,8% em 2021 para 185.291 automóveis, segundo os dados da ACAP.
As vendas de ligeiros de passageiros subiram 6,6% para mais de 156 mil unidades, com os ligeiros de mercadorias a recuarem mais de 18% para 23.541 unidades. O mercado de ligeiros no seu total subiu 2,5%.
Já o mercado de pesados subiu 13,4% para 5.500 unidades, com os pesados de mercadorias a recuarem 4% para 4.095 unidades, e os pesados de passageiros a subirem 140% para 1.405 unidades.
Face a 2019, antes da pandemia, “o mercado em 2022 está ainda 31% abaixo do valor de mercado esse ano, o mercado perdeu 88 mil unidades face a 2019. O sector automóvel é talvez o único que ainda não recuperou para valores pré-pandemia, como aconteceu já com outros sectores da economia”, disse em vídeo o secretário-geral da ACAP Hélder Barata Pedro.
“Para 2023, temos vários desafios que se colocam: a incerteza quanto ao comportamento da economia, a guerra da Ucrânia levou as autoridades monetárias a terem uma política muito restritiva com aumento das taxas de juro para controlo da inflação e esperemos que, com o abrandamento e fim desejável dessa guerra, haja da parte das autoridades monetárias outro tipo de política que permita à economia desenvolver-se plenamente e que o mercado automóvel venha a recuperar e aproximando-se dos valores pré-pandémicos de 2019”, acrescentou o responsável da ACAP.
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