A Pfizer aumentou as suas projeções de receitas para o ano inteiro relativamente à sua vacina contra o coronavírus para quase um terço, depois de no segundo trimestre a farmacêutica ter duplicado as suas vendas, segundo o “Financial Times”.
Assim, a Pfizer elevou a sua previsão de receita de 2021 para 33,5 mil milhões de dólares (28,40 mim milhões de euros), ultrapassando assim os 26 mil milhões de dólares (22,04 mil milhões de euros) previstos a 4 de maio. “Com base no que vimos, acreditamos que existirá uma procura permanente pela nossa vacina contra a Covid-19 – semelhante à da vacina contra a gripe”, antecipava o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, na nota citada pelo jornal britânico, esta quarta-feira.
As vendas do segundo trimestre aumentaram 92%, para 18,98 mil milhões de dólares (16,09 mil milhões de euros), enquanto o lucro por ação subiu 58%, para 98 centavos. O grupo, que divide os lucros nas vendas com a BioNTech, gerou vendas diretas de 7,8 mil milhões de dólares (6,1 mil milhões de euros) com a vacina.
Sobre os resultados, Albert Bourla, CEO da Pfizer, sublinhou, segundo a “CNN” que “o segundo trimestre foi notável de várias maneiras. Destaco que a velocidade e eficiência dos nossos esforços com a BioNTech para ajudar a vacinar o mundo contra Covid-19 foram sem precedentes.”
Tendo em conta os avultados lucros da farmacêutica, a Pfizer abriu sessão na bolsa de Nova Iorque a negociar em terreno positivo, com um avanço de 2,23% para 43,04 dólares. De recordar que a a vacina contra a Covid-19 foi o produto mais vendido da Pfizer no primeiro trimestre e que a empresa tinha anunciado um lucro líquido de 4.877 milhões de dólares, mais 45% em relação ao mesmo período do ano passado
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