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“Um grande dia para a ciência”. Pfizer garante que vacina contra Covid-19 tem eficácia de 90%

As farmacêuticas revelaram ainda que não encontraram preocupações sérias com a segurança da vacina, uma vez que se mostrou bem sucedida, e espera conseguir autorização para uso ainda durante “a terceira semana de novembro”.
9 Novembro 2020, 13h13

Os laboratórios Pfizer garantem que a sua vacina experimental tem mais de 90% de eficácia na prevenção do novo coronavírus, sendo esta uma das maiores descobertas do laboratório que compete com outros na descoberta de uma vacina contra a Covid-19, indica a “Reuters”.

A parceria entre a Pfizer e a BioNTech SE é a primeira parceria de farmacêuticas a mostrar-se bem sucedida num ensaio clínico em grande escala. As farmacêuticas revelaram ainda que não encontraram preocupações sérias com a segurança da vacina, uma vez que se mostrou bem sucedida, e espera conseguir autorização para uso ainda durante “a terceira semana de novembro”.

Caso seja autorizado pela FDA, o número de doses será limitado quando chegar ao mercado. Esta é a primeira vacina a ser desenvolvida que dá algumas garantias aos infetados por Covid-19 e aos médicos e enfermeiros na linha da frente, no entanto, ainda é desconhecido durante quanto tempo a vacina oferece condições de proteção.

“Hoje é um grande dia para a ciência e para a Humanidade”, disse Albert Bourla, CEO e presidente da Pfizer, em comunicado. “Estamos a alcançar este marco crítico no nosso programa de desenvolvimento de vacina num momento em que o mundo precisa, com as taxas de infeção a atingir novos recordes, com hospitais quase a exceder a sua capacidade e as economias a lutar para reabrir”, continuou.

A Pfizer e a BioNTech esperam que a vacina seja aprovada com alguma urgência, de forma a vacinar pessoas entre os 16 e os 85 anos.

“Estou quase em êxtase”, apontou Bill Gruber, um dos cientistas responsáveis pela vacina, acrescentando que “este é um grande dia para a saúde pública e para o potencial de nos retirar de todas as circunstâncias em que nos encontramos”.

A Pfizer e a BioNTech têm atualmente um contrato de 1,95 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) com o governo norte-americano para distribuir 100 milhões de doses da vacina no início do próximo ano. As farmacêuticas esperam ainda fechar contrato com a União Europeia, o Reino Unido, Canadá e o Japão.

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