O PIB da OCDE cresceu 0,5% no segundo trimestre deste ano, o segundo período consecutivo com crescimento desta magnitude, isto em cadeia. Numa análise homóloga, o PIB do bloco económico avançou 1,7%, isto apesar da fragilidade mostrada por uma parte considerável das sete economias mais desenvolvidas do mundo, os G7.
Os dados revelados esta terça-feira pela OCDE mostram um avanço semelhante ao do segundo trimestre, ambos vistos como crescimento anémico e perto de uma situação de estagnação. A pesar neste resultado estiveram muitas das economias mais desenvolvidas do mundo, com os EUA como a exceção mais clara.
A economia americana avançou 1,2% no período em análise, sendo assim o membro dos G7 com melhor prestação. Os restantes países ficaram estagnados, perto disso ou com crescimento negativo, detalha a OCDE, com destaque para os recuos de 0,5% no Japão e de 0,1% na Alemanha. Já Itália registou crescimento nulo, ao passo que França cresceu 0,1%.
O fraco consumo interno prejudicou as principais economias do bloco euro, à medida que as famílias experienciam quedas do rendimento disponível causadas pela inflação e, sobretudo nesta fase, pela subida dos juros. Também as exportações sofreram no período em análise, refletindo a menor procura externa e dificuldades generalizadas na economia global.
Portugal registou uma queda de 0,2% no terceiro trimestre, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira.
Entre os restantes países da OCDE, destaque para a Polónia e Costa Rica, que lideram o ranking do crescimento com 1,4% e 1,3%, respetivamente. Em sentido inverso, a Irlanda lidera as perdas com 1,8% de recuo, seguida pela Finlândia, cujo PIB caiu 0,9%.
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