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“Pico de tráfego” causa apagão da Cloudflare afetando vários sites na internet

De acordo com o Downdetector 63% dos problemas reportados, referentes à Cloudflare, estão relacionados com a conexão ao servidor, 27% com sites, e 10% ao alojamento.
Matthew Prince, Co-Founder and Chief Executive Officer, CloudFlare, USA speaking in the In the Name of National Security session at the World Economic Forum Annual Meeting 2023 in Davos-Klosters, Switzerland, 17 January. Sanada. Copyright: World Economic Forum/ Greg Beadle
18 Novembro 2025, 14h26

A Cloudflare, empresa de infraestrutura da internet, está a sofrer um apagão esta terça-feira. Vários sites estão a ser afetados como por exemplo a rede social X (antigo Twitter) e o ChatGPT. De acordo com o Downdetector 63% dos problemas reportados, referentes à Cloudflare, estão relacionados com a conexão ao servidor, 27% com sites, e 10% ao alojamento.

O Downdetector dá conta que vários sites tiveram um disparo nos problemas reportados na mesma altura em que a Cloudflare foi afetada por este apagão nos seus serviços. Para além do X e do ChatGPT experienciaram problemas a Meo, a Vodafone, a NOS, o Spotify, a Perplexity, vários serviços da Google e da Meta, e ainda o serviço de cloud da Amazon (AWS).

Um porta-voz da Cloudflare justificou, citado pelo “Eco”, que estes problemas se deveram a um “pico de tráfego invulgar”, que teria ocorrido por volta das 6h20 (hora da costa leste dos Estados Unidos).

“Ainda não sabemos a causa do invulgar pico de tráfego. Estamos a trabalhar arduamente para garantir que todo o tráfego é servido sem erros”, acrescentou o porta-voz da empresa.

A Cloudflare tem vindo a atualizar o estado do seu serviço ao longo do dia.

Até ao momento a organização confirmou (pelas 11h48) que “está a enfrentar uma degradação interna” do serviço pelo que “alguns serviços podem ser afetados intermitentemente”. A Cloudflare salientou que está “focada em restaurar” o serviço.

A empresa já adiantou, pelas 12h21, que já verificou recuperação nos serviços mas sublinhou que os clientes “podem continuar” a observar “taxas de erro acima do normal” enquanto se “prossegue com os esforços de correção”.

Pelas 13h04 a empresa referia que durante os seus esforços para solucionar o problema, foi necessário desligar o acesso WARP em Londres. “Os utilizadores em Londres que tentarem aceder à internet via WARP encontrarão uma mensagem de falha na ligação”, sublinhou a organização.

Pelas 13h13 a empresa confirmou que efetuou alterações que permitiram a recuperação do Cloudflare Access e do WARP. “Os níveis de erro para os utilizadores do Access e do WARP voltaram aos níveis anteriores ao incidente. Reativamos o acesso WARP em Londres”, disse a Cloudflare.

Na mais recente atualização da Cloudflare (dada pelas 13h58) a empresa confirmou que “continua a trabalhar” para restaurar o serviço para os clientes de serviços de aplicações.


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