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Pinto Balsemão diz que Freitas do Amaral será lembrado pelo “importante contributo para a democracia”

O antigo líder da Aliança Democrática, Francisco Pinto Balsemão, lamentou esta quarta-feira a morte do fundador do CDS-PP Freitas do Amaral, recordando-o como um “jurista notável” e pelo “importante contributo para a democracia” em Portugal.
3 Outubro 2019, 17h15

“Lamento a morte de Diogo Freitas do Amaral e apresento as minhas sentidas condolências à sua família”, afirmou Francisco Pinto Balsemão, que foi primeiro-ministro entre 1981 e 1983 [VIII Governo Constitucional], em comunicado enviado à agência Lusa, acrescentando que o antigo ministro “era um jurista notável e será recordado pelo seu importante contributo para a democracia portuguesa”.

O fundador do CDS e ex-ministro Freitas do Amaral morreu hoje, aos 78 anos. No comunicado, Pinto Balsemão recordou ainda o ex-ministro pelo seu “empenho na revisão constitucional de 1982″ e na lei de Defesa Nacional” e o facto de o fundador do CDS ter também ter sido vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa no seu governo.

Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de julho de 1941.

Foi líder do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974, vice-primeiro-ministro e ministro em vários governos. Freitas do Amaral fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992.

Líder do CDS, primeiro-ministro interino, ministro em governos à esquerda e à direita, presidente da Assembleia-Geral da ONU, Freitas do Amaral disse em entrevista à agência Lusa quando já se encontrava doente, em junho de 2019, que sofreu “um bocado” com a derrota nas presidenciais de 1986, embora tenha conseguido dar a volta, com “uma carreira de um tipo diferente” e partir para “uma série de pequenas vitórias”.

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