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Plano de recuperação económica português vai ser apresentado em Bruxelas em outubro

A versão preliminar do plano de recuperação económica foi encomendada ao gestor da petrolífera Partex, António Costa e Silva, e deverá ser afinada nos próximos meses pelo Governo.
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    Cristina Bernardo
21 Julho 2020, 12h53

O ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, anunciou esta terça-feira que Portugal vai apresentar à Comissão Europeia um plano de recuperação económica em outubro. A versão preliminar do plano foi encomendada ao gestor da petrolífera Partex, António Costa e Silva, e deverá ser afinada nos próximos meses pelo Governo.

“A resposta à crise e a aplicação destes recursos exige, nos termos que estão acordados, a apresentação por Portugal de um plano de recuperação, cujo primeiro esboço deve ser apresentado à Comissão Europeia em outubro deste ano”, revelou Pedro Siza Vieira, na apresentação pública do documento “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação 2020/2030”, de António Costa Silva, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

António Costa e Silva foi convidado pelo Governo para elaborar o plano de recuperação económica, que inclui já contributos do executivo e que enquadrará o Orçamento do Estado para 2021. Segundo Pedro Siza Vieira, as propostas apresentadas por António Costa e Siza, convocam “todos” a “pensar nos constrangimentos que o país vive e nos caminhos possíveis para Portugal” e “a consolidar ideias, a acelerar tendências ou a descartar opções”.

O ministro referiu que a resposta que se perspetiva para a próxima década “tem de partir também a partir de uma reflexão sobre o país” e explicou que foi para ajudar o Governo a “articular” essa solução que “o Governo dirigiu um convite ao professor António Costa e Silva” para apresentar uma visão estratégica que a próxima década. “Foi um exercício livre e não condicionado”, sublinhou o governante.

No documento de 119 páginas, o gestor da Partex que foi contratado no mês de abril e formalmente nomeado por resolução do conselho de ministros no dia 3 de junho, traça os dez passos fundamentais para a retoma da economia nacional. Entre eles consta a aposta na ferrovia, a criação de um fundo soberano e do Banco de Fomento para apoiar as empresas, a avaliação periódica dos reguladores e aposta na inovação e qualificação dos portugueses.

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