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Plataforma Pensar & Debater lança formação anual em bioética com a chancela da Alliance Vita

“A ideia da formação Universidade de Vida 25 é despertar a consciência humana e um espirito critico na sociedade civil”, refere a associação pró-vida liderada por Sofia Guedes.
22 Abril 2025, 20h46

A Plataforma Pensar & Debater, liderada por Sofia Guedes, avançou com um curso de bioética e a primeira sessão “Ser humano e permanecê-lo amanhã”, decorreu hoje no CCB.

A formação anual em bioética da Associação Pensar &Debater tem a chancela da Alliance Vita, que em três sessões apresenta a sua experiência e o seu conhecimento para “uma reflexão profunda sobre a vida humana”.

“A ideia da formação Universidade de Vida 25 é despertar a consciência humana e um espirito critico na sociedade civil”, refere a associação pró-vida.

“Os vínculos que nos une vão para além do que imaginamos”; a “inteligência humana permanece misteriosa e cada pessoa é única”; “onde encontrar esperança? No encontro. Se ousarmos verdadeiros encontros pessoais, somos muitas vezes surpreendidos positivamente”, são algumas das ideias-chave do curso.

Todos os oradores são franceses especialistas, cientistas, cuidadores e responsáveis da saúde, filósofos, e testemunhos de vida.

“A nossa época questiona tudo, até o que significa ser humano. As evoluções tecnológicas afetam-nos. Abrem perspectivas simultaneamente interessantes e por vezes vertiginosas. É neste contexto que escolhemos o tema da nossa vigésima Universidade da Vida: Ser humano e permanecê-lo amanhã. Parece-nos essencial questionar o que faz e o que fará a nossa humanidade,” diz Sofia Guedes, professora de ética e fundadora da Pensar & Debater.

“As três sessões de hoje são uma oportunidade para refletir, partilhar e crescer juntos. Iremos explorar os vínculos que nos unem, a vulnerabilidade que nos humaniza e a solidariedade que nos edifica. Cada intervenção vai convidar-nos a repensar os nossos valores, os nossos compromissos e a nossa capacidade de nos mantermos fiéis àquilo que nos torna seres humanos. É o valor destes vínculos que fundamenta o valor da nossa sociedade. E uma vez que a nossa humanidade é um bem comum, nós podemos todos contribuir para o mesmo,” acrescenta.

“Os vínculos que nos unem são maiores do que imaginamos. Maiores do que conhecemos. Só muito recentemente, é que a ciência demonstrou, por exemplo, que os nossos cérebros são capazes de sincronizar-se, de colocar-se no mesmo comprimento de ondas, quando vivemos momentos de inteligência coletiva ou de comunhão: criação artística, música, transmissão… Só muito recentemente, compreendemos o papel da epigenética. Estas descobertas mergulham-nos no mundo do infinitamente pequeno, e no conhecimento dos vínculos incríveis que se criam no mais profundo de nós, entre a nossa biologia, a nossa história, o nosso entorno, e tudo o que faz parte da nossa vida”, refere a Plataforma.

 

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