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PMI de maio mostram que recuperação na zona euro continua a ganhar terreno

O índice referente aos serviços europeus manteve-se em zona de expansão pelo quarto mês seguido, ao passo que a indústria quebrou uma série de três leituras consecutivas em quebra, dando sinais positivos para o segundo trimestre da economia europeia.
23 Maio 2024, 11h04

A recuperação económica na zona euro continua a ganhar ímpeto, isto de acordo com a leitura de maio dos índices de gestores de compras (PMI), que saíram acima das expectativas. O sector dos serviços foi novamente o principal motor desta recuperação e as pressões inflacionárias continuam a dissipar-se, ajudando na retoma do lado da indústria.

O PMI composto para a zona euro em maio foi de 52,3, uma subida em relação aos 51,7 do mês anterior e acima da projeção de 52,0 do mercado. O subíndice referente aos serviços manteve-se estável em 53,3, enquanto o da indústria voltou a subir, chegando a 47,4 depois dos 45,7 do mês passado.

“O PMI composto de maio indica três meses consecutivos de crescimento e que a economia da zona euro continua a ganhar força”, comenta Cyrus de la Rubia, economista chefe do HCOB. “Considerando estes números, a moeda única deve crescer 0,3% no segundo trimestre, colocando para trás o espetro da recessão.”

É a quarta leitura consecutiva do lado dos serviços em terreno de expansão da atividade (acima de 50), enquanto a indústria quebrou uma série de três meses de recuo. Ainda assim, a quebra no sector secundário foi a menos pronunciada em 15 meses, dando mais motivos para acreditar que a indústria europeia está em linha para voltar ao crescimento até ao final do ano.

Os tempos de entrega de fornecedores continuaram a melhorar pelo quarto mês consecutivo e a confiança dos empresários também manteve a tendência de melhoria, atingindo máximos de mais de dois anos, lê-se nos detalhes da nota divulgada esta quinta-feira.

Do lado dos preços, os bens intermédios voltaram a subir de forma assinalável, sobretudo no que respeita aos serviços, mas os preços de venda registaram um abrandamento da pressão, registando a leitura mais fraca desde novembro de 2023.

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