O jogador Christian Eriksen vai ter de usar um desfibrilador cardíaco implantado, conforme indicado em comunicado esta quinta-feira, 17 de junho pela Federação Dinamarquesa de Futebol.
“Após diversos exames ao coração realizados por Christian, foi decidido que ele deveria usar um desfibrilador subcutâneo”, conhecido pela sigla DAI (desfibrilhador automático implantado)”, pode ler-se na publicação. Este dispositivo é necessário “após um enfarte por causa dos distúrbios no ritmo cardíaco”, acrescenta a federação.
Update regarding Christian Eriksen.
Danish version in next tweet. pic.twitter.com/a4Ra97xUXP
— DBU – En Del Af Noget Større (@DBUfodbold) June 17, 2021
O DAI tem uma ligação direta com o coração, tendo como finalidade dar pequenos choques quando regista um nível de batimentos fora do normal, restaurando assim o nível regular. O regresso aos relvados do médio dinamarquês continua a ser uma incógnita depois da paragem cardíaca sofrida no passado sábado no relvado no jogo com a Finlândia do Euro2020.
Contudo, o cardiologista do Tottenham, antigo clube do jogador que atualmente joga em Itália ao serviço do Inter Milão, referiu em entrevista ao jornal espanhol “AS”, que será muito difícil que existam condições para que Christian Ericksen possa continuar a jogar.
“Se algo assim aconteceu durante um exercício vigoroso e em futebol de alto nível, não vamos querer que se repita. Não quer dizer que a carreira dele no futebol esteja terminada. Pode ser treinador, embaixador, comentador ou até estar envolvido na seleção dinamarquesa. Há muitas coisas disponíveis para ele”, afirmou Sanjay Sharma.
No entanto, existem casos onde o regresso a atividade foi possível como prova o holandês Daley Blind, antigo colega de Christian Ericksen no Ajax entre 2009 e 2014 e que se encontra ao serviço da seleção holandesa no Euro2020.
Em 2019, Daley Blind, colapsou no relvado durante o encontro com o Valência para a Liga dos Campeões e depois depois de ter sido detetada uma inflamação no músculo do coração, os médicos decidiram colocar-lhe um desfibrilador interno para evitar um novo ataque cardíaco.
Contudo, este dispositivo não evitou que no ano passado o jogador tivesse novamente caído inanimado no relvado num jogo amigável entre o Ajax e o Hertha de Berlim, tendo o seu desfibrilador interno ter sido acionado e o holandês recuperado a consciência.
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