[weglot_switcher]

Polícia Judiciária detém suspeitos da morte do estudante em Bragança

Os cinco detidos serão presentes às autoridades para interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação. Luís Giovani Rodrigues faleceu no dia 31 de dezembro de 2019, após alegadamente ter sido espancado por dez indivíduos na cidade transmontana.
  • Cristina Bernardo
17 Janeiro 2020, 10h19

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta sexta-feira que deteve cinco suspeitos da morte do jovem cabo-verdiano Luís Giovani Rodrigues, que estudava no Instituto Politécnico de Bragança (IPB). A detenção ocorreu através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real da PJ, depois de várias diligências de investigação que têm sido feitas desde o dia 31 de dezembro de 2019.

Em comunicado, a PJ esclarece que ontem procedeu a buscas domiciliárias, inquirições e interrogatórios a várias pessoas e, na sequência desta ação, foram detidos cinco homens, com idades entre os 22 e os 35 anos, “tendo sido apreendidos elementos probatórios relevantes”.

Os detidos serão presentes às autoridades judiciárias para interrogatório e aplicação de medidas de coação. “A investigação tem vindo a ser conduzida em estreita articulação com o Ministério Publico de Bragança, que é titular do inquérito”, explicam ainda as autoridades policiais, numa nota divulgada esta manhã.

Luís Giovani dos Santos Rodrigues, de 21 anos e natural de Mosteiros (na ilha do Fogo), faleceu no último de 2019 no Hospital de Santo António, na cidade do Porto, depois de alegadamente ter sido espancado por dez indivíduos na cidade transmontana, a 21 de dezembro do ano passado. O jovem encontrava-se em Portugal desde outubro de 2019 para estudar Design de Jogos Digitais, no IPB.

Mais tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de Cabo Verde disse que acreditava na justiça portuguesa e que esperava que os “culpados” fossem “ severamente punidos”. Luís Filipe Tavares pretende que o processo se desenrole com celeridade para o “esclarecimento cabal” do caso, que classificou de um “crime bárbaro”.

Notícia atualizada às 10h32

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.