Politécnico da Guarda garante financiamento para residência de 3,7 milhões

O Politécnico da Guarda foi notificado de que o seu projeto de residência de estudantes, um investimento de 3,7 milhões de euros, é elegível para financiamento pelo Plano de Recuperação e Resiliência. O projeto será financiado em 85% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e implementado no campus da Guarda.

“Foi atendida a reclamação que o Politécnico da Guarda apresentou à metodologia do despacho de 17 de setembro, a qual excluía a sua residência”, informa a instituição liderada por Joaquim Brigas em comunicado enviado às redações. 

O Politécnico recebeu já a minuta do contrato para validação e posterior assinatura, e a notificação da homologação pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, foi feita pela Agência Erasmus+ Educação e Formação, tendo agora até ao dia 16 para validar e assinar o contrato-programa que lhe permitirá construir o edifício para 151 camas.

O Instituto Politécnico da Guarda explica que a homologação do financiamento é consequência da contestação que realizou à metodologia utilizada na distribuição do financiamento para as residências de estudantes, na qual a residência prevista para o seu campus não estava contemplada inicialmente.

“A contestação foi atendida e a sua residência passou a constar da homologação do ministro Fernando Alexandre”, explicou o Politécnico.

Agora, refere, é importante “que o processo avance rapidamente, uma vez que – como toda a gente sabe – as verbas do PRR têm de ser executadas na totalidade antes de 2027”.

Pela sua partem diz estar “tudo preparado para avançar rapidamente no terreno”.

O Politécnico da Guarda tinha já aprovada uma residência em Seia, onde se localiza a sua onde funciona a sua Escola Superior de Turismo e Hotelaria. A residência numa antiga fábrica que será reconvertida, disporá de 100 novas camas. O projeto é uma parceria do politécnico com a Estamo. A obra está a cargo da construção pública (antiga Parque Escolar). A gestão é da responsabilidade do IPG.