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Politécnicos: Cávado e Ave é a instituição com maior retorno do investimento público

Estudo “O impacto económico dos institutos superiores politécnicos em Portugal” analisa os impactos diretos e indiretos da presença de 12 institutos nas regiões onde se inserem.
4 Abril 2019, 19h24

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, é o que apresenta melhores resultados no retorno do investimento público, de acordo com o estudo sobre “O impacto económico dos institutos superiores politécnicos em Portugal” que analisa os impactos diretos e indiretos da presença de 12 institutos nas regiões onde se inserem.

Foi possível apurar o impacto económico gerado pela localização do IPCA na região verificando-se um impacto direto e indireto superior a 30 milhões de euros, o que corresponde a um retorno de mais de 5 euros por cada euro investido pelo Estado no financiamento do IPCA e a um peso de 2,02% no PIB de Barcelos.

Este impacto resume-se à criação de 1020 empregos, que representam 1,77% da população ativa do concelho.

Os gastos dos estudantes, sobretudo em alojamento, representam em média 80% do impacto económico direto dos institutos politécnicos nas regiões onde estão inseridos, de acordo com um estudo hoje divulgado pelo conselho coordenador destas instituições.

No comunicado enviado às redações, Maria José Fernandes, presidente do IPCA afirma que estes resultados “representam o impacto positivo dos politécnicos nas regiões onde se inserem e a forma como dinamizam a economia do local. No caso do IPCA, estes são resultados de que nos podemos orgulhar”, sublinha. ”Apesar do impacto positivo em termos do retorno do investimento público esta situação tornar-se-á insustentável a médio e longo prazo, sendo que também sairá prejudicada a região. O IPCA precisa de mais investimento público para melhor servir os estudantes, as empresas e a sociedade em geral”, concluiu a dirigente da instituição.

A medição do impacto económico aborda a avliação de como os gastos da própria instituição, dos funcionários docentes, dos funcionários não docentes e dos estudantes afetam a região onde a Instituição está inserida, através de efeitos diretos e indiretos sobre o nível de atividade económica local.

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