Há uma nova ideia que me agrada: um banco de rearmamento”. Foi desta forma que o ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia lançou, no início de fevereiro deste ano, uma solução para aumentar a despesa com a defesa da Europa, numa altura em que se estima que o bloco precise de investir mais 500 mil milhões de euros durante a próxima década, para aumentar a produção militar e cobrir as suas necessidades de defesa, dramaticamente transformadas após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Numa entrevista aos autores da newsletter “La Matinale Européenne”, Radosław Sikorski avançou com a ideia da constituição de um novo Banco para o Rearmamento, com participação voluntária dos Estados-membros da UE e aberto a países aliados e parceiros, como a Noruega, o Reino Unido e o Japão, num modelo semelhante ao do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), criado após a queda do muro de Berlim para promover o desenvolvimento das nações ex-comunistas.
“O teste para saber se estamos a falar a sério é muito simples: seguir o dinheiro. Porque a defesa é muito cara, como sabem. E se não gastarmos dinheiro a sério, as coisas não vão acontecer”, acrescentou. “Então, temos de nos colocar uma questão simples: de onde vem o dinheiro?”, defendeu o governante da Polónia, que tem atualmente a presidência rotativa da UE e colocou a segurança no topo da sua agenda.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com