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Polónia propõe Banco para o Rearmamento

Solução para reforçar despesa com a defesa da Europa pode passar pela criação de um banco com participação voluntária dos Estados-membros e aberto a países aliados e parceiros, como a Noruega, o Reino Unido e o Japão.
22 Fevereiro 2025, 14h00

Há uma nova ideia que me agrada: um banco de rearmamento”. Foi desta forma que o ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia lançou, no início de fevereiro deste ano, uma solução para aumentar a despesa com a defesa da Europa, numa altura em que se estima que o bloco precise de investir mais 500 mil milhões de euros durante a próxima década, para aumentar a produção militar e cobrir as suas necessidades de defesa, dramaticamente transformadas após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Numa entrevista aos autores da newsletter “La Matinale Européenne”, Radosław Sikorski avançou com a ideia da constituição de um novo Banco para o Rearmamento, com participação voluntária dos Estados-membros da UE e aberto a países aliados e parceiros, como a Noruega, o Reino Unido e o Japão, num modelo semelhante ao do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), criado após a queda do muro de Berlim para promover o desenvolvimento das nações ex-comunistas.

“O teste para saber se estamos a falar a sério é muito simples: seguir o dinheiro. Porque a defesa é muito cara, como sabem. E se não gastarmos dinheiro a sério, as coisas não vão acontecer”, acrescentou. “Então, temos de nos colocar uma questão simples: de onde vem o dinheiro?”, defendeu o governante da Polónia, que tem atualmente a presidência rotativa da UE e colocou a segurança no topo da sua agenda.

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