O objetivo principal passa por distinguir os estabelecimentos que utilizem exclusivamente Rum da Madeira (mais conhecido na ilha como a aguardente de cana sacarina) na confeção da poncha, através dos processos e com o uso de utensílios tradicionais. Desta forma, além de proteger e distinguir a utilização do Rum da Madeira na produção de poncha ao consumidor final, irá incentivar os estabelecimentos de restauração e similares a participar mais ativamente na valorização das produções agroalimentares regionais.
Os interessados em ter este distintivo, deverão apresentar a sua candidatura através do preenchimento do formulário disponibilizado, diretamente na Direção Regional de Agricultura, por correio, ou por via eletrónica, através do site da internet da Secretaria Regional de Agricultura e Pescas.
O secretário regional de Agricultura e Pescas afirma que a poncha madeirense já cresceu para fora do mercado regional e que, por isso, torna-se importante diferenciá-la na medida em que tem como principal ingrediente a aguardente de cana sacarina (também designada por “Rum da Madeira”) que é um produto com Indicação Geográfica Protegida.
Humberto Vasconcelos referiu que hoje “podemos encontrar a nossa poncha em vários mercados, não só na Região. E é importante que continue a ser feita com o nosso rum em vez de outras bebidas destiladas que em nada se assemelham à nossa aguardente”.
O governante acentuou igualmente que os estabelecimentos que se candidatem a este distintivo, além de usarem a matéria-prima regional terão que ter implementado o HACCP e proceder à separação adequada dos resíduos. “Estou em querer que os estabelecimentos vão querer mostrar aos consumidores que a poncha comercializada é a nossa poncha, com o nosso rum. Será uma mais-valia para o comerciante e para o consumidor final”, concluiu.
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