Mais de duas semanas depois do primeiro caso do novo coronavírus registado em Portugal, porque é que só existem três casos recuperados em Portugal?
Questionada sobre este tema, a diretora-geral de Saúde respondeu que passou pouco tempo desde que o primeiro caso foi diagnosticado em Portugal. Como tal, os casos de pacientes recuperados vão aumentar com o tempo.
“Esta doença, ao contrário da gripe, que só ao fim de cinco ou seis dias se encerra, tem um período de evolução longo”, começou por explicar Graça Freitas esta quinta-feira.
“São doenças de evolução longa quando há manifestações clinicas. Tivemos o nosso primeiro caso dia 2 de março, diagnosticado. Só a partir de agora é que começaremos a ter altas de pessoas recuperadas”, afirmou.
“Nas pessoas que estão internadas, o período mínimo que se estima necessário para darem dois testes negativos é de cerca de 15 dias, pelo menos. Ainda é muito cedo para termos as pessoas com os dois testes negativos, que podem ser dadas como recuperadas”, analisou a líder da Direção-Geral de Saúde (DGS).
Na sua análise também apontou que o “leque [de infetados] vai desde os asintomáticos às pessoas que precisam de internamento”.
Portugal conta com um total de 785 casos positivos, mais 143 face a ontem, com três mortes confirmadas, segundo os dados da DGS divulgados esta quinta-feira. Até à data, foram registados 6.061 casos suspeitos e 488 pessoas ainda aguardam os resultados das análises laboratoriais de Covid-19.
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