Paulo Cafôfo disse, no passado sábado, num jantar com militantes e apoiantes do Partido Socialista no Porto Santo, que a Ilha Dourada “tem de estar em primeiro lugar nas prioridades do próximo Governo Regional”.
“Nós não podemos tratar o Porto Santo como um outro concelho qualquer da Madeira, porque o Porto Santo não é só um concelho, o Porto Santo é uma ilha, e, como ilha, tem as suas especificidades e deve ser de uma forma positiva discriminada”, referiu, acrescentando ainda que os porto-santenses têm de ser beneficiados, porque têm sido prejudicados durante demasiados anos.
O candidato do PS à presidência do Governo Regional sublinhou algumas prioridades para esta ilha, nomeadamente os transportes, considerando a dupla insularidade do Porto Santo uma maior exigência para quem governa. Nesse sentido, afirma que são necessárias ligações inter-ilhas via marítima durante todo o ano.
“Não se pode admitir que haja um mês sem termos o Lobo Marinho a viajar» para o Porto Santo, advertiu, acrescentando, por outro lado, que «nas ligações aéreas, precisamos de ter um contrato com a concessão desta linha aérea de ligação entre a Madeira e o Porto Santo que, na verdade, garanta em primeiro lugar as necessidades dos porto-santenses”.
Sara Cerdas, a candidata ao Parlamento Europeu, destacou a importância do voto nas eleições europeias, no próximo dia 26 de maio, explicando também a possibilidade do voto antecipado no dia 19.
A candidata socialista comprometeu-se a ir aos 11 concelhos da Região aolongo do ano, durante os cinco anos da legislatura no Parlamento Europeu e apresentou as dez áreas prioritárias que constam do manifesto Geração Madeira.
Assim, Sara Cerdas defende uma nova agenda social, que promova a saúde em todas as políticas, a economia e o emprego são outras prioridades, comprometendo-se a lutar por políticas europeias que promovam a criação de emprego, a fixação das famílias e dos jovens. A defesa ‘intransigente’ do estatuto das Regiões Ultraperiféricas e o respeito pelas autonomias, a juventude, a igualdade e inclusão, a educação e qualificação, a sustentabilidade ambiental e o combate às alterações climáticas e a mobilidade e proximidade.
Já o presidente do PS-M, Emanuel Câmara, afirmou que o partido está neste momento pronto para os três combates eleitorais que aí vêm, apelando ao trabalho de todos para a vitória.
Emanuel Câmara aproveitou também para deixar claro que “o PS não recebe lições de autonomia de ninguém” e afirmou que, neste momento, o PSD e o Governo Regional estão “desesperados”.
“Não nos podem dar lições de autonomia, nem a nós e muito menos ao nosso secretário-geral, António Costa, que demonstrou claramente que tem uma visão autonómica do país”, salientou, enaltecendo o facto de Sara Cerdas ter conseguido o melhor lugar de sempre atribuído a um candidato socialista madeirense na lista para o Parlamento Europeu e de tanto a Madeira como os Açores terem representantes em lugar elegível na referida lista.
O líder dos socialistas madeirenses referiu-se também à rotunda que o Governo Regional está a construir no centro do Porto Santo, que tem sido alvo de críticas da população. “Se calhar, esse dinheiro que eles vão gastar nesta rotunda no Porto Santo foi parte daquele que eles retiraram para a saúde de todos os madeirenses e porto-santenses”, acusou, afirmando “a vergonha que sã as listas de espera e o desinvestimento na saúde”.
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