No que toca à utilização de energia renováveis para uso doméstico, Portugal registou uma percentagem que é quase o dobro da média europeia. A média dos 27 (ainda a contar com o Reino Unido) situa-se nos 21% enquanto que entre os portugueses a utilização destas energias para aquecimento ou arrefecimento dos espaços chega aos 41%, segundo os dados do Eurostat revelados esta terça-feira.
Os dados são referentes a 2018, mas olhando para anos anteriores a taxa de utilização manteve-se nos 41% desde 2016. O salto mais notável foi de 2012 para 2014, quando a utilização cresceu de 32% para 40%. Dez anos antes, em 2008, a percentagem era de 37%.
Olhando para a escala europeia, a Suécia ocupa o primeiro lugar como país mais dependente das energias “limpas”. Segundo o gabinete de estatística europeu, 65% dos suecos utilizam este serviço mais sustentável para gerir a temperatura em casa. Na Letónia, segundo na tabela, o recurso a estas energias situa-se nos 56% e logo a seguir a surge a Finlândia que depende em 55% das energias renováveis para uso doméstico.
A contrastar, o Reino Unido, que em 2018 ainda pertencia à União Europeia, ocupa a terceira pior posição (8%) a Irlanda e a Holanda surgem como os menos dependentes (6%).
De forma geral, a utilização das energias mais amigas do ambiente no espaço europeu manteve-se em crescimento. Em 2008, a dependência situava-se nos 15%, tendo depois saltado para 20%, em 2014. Se a tendência se mantiver, os dados de 2019 do Eurostat, que serão divulgados no próximo ano, poderão indicar aumentos ligeiros.
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