O presidente da Assembleia da Repúblicas, Augusto Santos Silva, disse ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que “Portugal bate-se sempre pela preservação da unidade e nunca obstaculiza, antes favorece” o pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia. Intervindo depois do discurso de Zelensky no Parlamento, Santos Silva não quis deixar qualquer dúvida que Portugal está “inequivocamente” do lado dos países (e não são todos) da União Europeia que apoiam a entrada do país no bloco.
Santos Silva – cujo discurso foi mais longo que o do próprio Volodymyr Zelensky – repetiu que o país “condenou desde o primeiro momento com firme determinação” a invasão da Ucrânia, e fê-lo “de 23 para 24 de fevereiro, três horas depois da invasão”. “Sem qualquer hesitação nem ambiguidade”, Portugal afirmou sempre que “a Rússia é o agressor a Ucrânia o agredido” e nessa evidência estão todas as instituições, todo o governo, todos os partidos – oposição incluída.
Deixando de lado a questão do PCP – que não estava presente – Santos Silva reforçou todo o apoio de Portugal à Ucrânia nos vários domínios, dado que há na Ucrânia “uma violação flagrantemente do direito internacional” – que implica, adiantou “o direito do agredido a defender-se”, e é nesse quadro que Portugal atua.
Considerando a invasão da Ucrânia “uma ameaça à NATO”, todos têm “o dever moral e politico de ajudar o país invadido. “Defendendo-se a si própria, a Ucrânia defende-nos a todos”.
O presidente da Assembleia da República acabaria por descrever de forma mais ou menos sucinta todos os apoios que Portugal tem prestado à Ucrânia – com destaque especial para aquilo que a população tem feito, dentro do território nacional, para apoiar os ucranianos que entenderam escolher Portugal como país de refúgio.
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