A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) colocou 723 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a seis e doze meses. O montante ficou abaixo do máximo indicativo, com os juros a aproximarem-se dos 3%.
No prazo de seis meses, foram colocados 423 milhões de euros, enquanto, no prazo de doze meses, foram colocados 300 milhões de euros.
Os Bilhetes do Tesouro a terminar em 22 de setembro de 2023 apresentam uma taxa de juro média de 2,893%, acima de 2,417% no leilão realizado a 18 de janeiro, enquanto nos bilhetes com maturidade em 15 de março de 2024 o juro foi de 2,975%, também superior à taxa de 2,725% verificada em janeiro.
A procura de Bilhetes do Tesouro a seis meses atingiu 1.126 milhões de euros, 2,66 vezes o montante colocado, e a 12 meses fixou-se em 918 milhões de euros, 3,06 vezes o montante colocado.
“O resultado do atual leilão acaba por espelhar o movimento de subida de taxas de juro que temos assistido globalmente”, afirma Filipe Silva, do Banco Carregosa, notando que a “curva de taxas de juro encontra-se invertida, o que faz com que o curto prazo esteja com taxas mais elevadas que o longo prazo e explica o facto de termos tido praticamente a mesma yield para os três e doze meses”.
O IGCP anunciou na semana passada que ia realizar esta quarta-feira dois leilões das linhas de Bilhetes do Tesouro a seis e doze meses, com um montante indicativo global entre 500 milhões e 750 milhões de euros.
Notícia atualizada às 14:07
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